ESTRATÉGIAS FARMACOLÓGICAS PARA PREVENIR EVENTOS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES DE ALTO RISCO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n41-088Palavras-chave:
Prevenção cardiovascular, Pacientes de alto risco, Estratégias farmacológicasResumo
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCVs) continuam a ser a principal causa de mortalidade global, e pacientes de alto risco, como aqueles com histórico de infarto do miocárdio, diabetes, hipertensão não controlada, ou dislipidemias severas, são especialmente vulneráveis a eventos cardiovasculares adversos. As estratégias farmacológicas voltadas para prevenir esses eventos em pacientes de alto risco são fundamentais para reduzir a morbidade e mortalidade associadas às DCVs. Essas estratégias incluem o uso de agentes antiplaquetários, estatinas, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e betabloqueadores, que têm mostrado eficácia na prevenção secundária de eventos como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC). BJETIVOS: Diante da importância deste tema, o presente trabalho tem como objetivo explorar as estratégias farmacológicas mais eficazes para prevenir eventos cardiovasculares em pacientes considerados de alto risco. O estudo visa elucidar os principais medicamentos utilizados, seus mecanismos de ação, bem como a relevância de sua aplicação clínica para a redução de eventos cardiovasculares fatais e não fatais nesses pacientes. METODOLOGIA: O trabalho foi desenvolvido a partir de uma revisão integrativa da literatura, com base em pesquisas nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e SciELO. Os termos de busca utilizados incluíram: “Prevenção cardiovascular”, “Pacientes de alto risco”, e “Estratégias farmacológicas”. Foram selecionados artigos publicados nos últimos cinco anos para garantir a relevância e atualidade das informações. RESULTADOS: As estratégias farmacológicas para prevenir eventos cardiovasculares em pacientes de alto risco incluem o uso de antiplaquetários como a aspirina, que reduz a agregação plaquetária e previne tromboses arteriais. As estatinas, que reduzem os níveis de colesterol LDL, demonstraram reduzir significativamente o risco de infarto do miocárdio e AVC. Além disso, IECA e betabloqueadores têm mostrado benefícios em pacientes com insuficiência cardíaca e hipertensão, reduzindo a mortalidade cardiovascular. A individualização do tratamento, considerando as comorbidades e características de cada paciente, é essencial para otimizar os resultados clínicos. CONCLUSÃO: As estratégias farmacológicas desempenham um papel crucial na prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes de alto risco. A combinação de medicamentos como antiplaquetários, estatinas, IECA e betabloqueadores, quando aplicados de forma individualizada e de acordo com as diretrizes clínicas, pode reduzir significativamente a incidência de eventos cardiovasculares graves. A conscientização sobre a importância do uso correto dessas terapias e a adesão ao tratamento são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e aumentar a longevidade dos pacientes.