DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO REFRATÁRIA AOS INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS: ESTRATÉGIAS CLÍNICAS E INTERVENCIONISTAS ATUAIS

Autores

  • Valéria Goulart Viana Author
  • Samuel Gonçalves de Andrade Author
  • Vitor Emanoel Chaves de Mesquita Author
  • Antônio Henrique Fagundes Diniz Oliveira Author
  • Rafael de Carvalho Leitão Megale Author
  • Mateus Giovani Senna Author
  • Ednei Luiz França Cajá Author
  • Amanda Arruda Fabre Author
  • Valentina Siqueira Rodrigues Author
  • Ana Claudia Medeiros Vilela Author
  • Luana Danelucci Mazzo Author
  • Kristian Solart de Freitas Author
  • Carlos Eduardo de Oliveira Brito Aquino Author
  • Luana Alves de Andrade Author
  • Mikaela Camilla Silva Brau Author
  • Emerson Barbosa do Nascimento Author
  • Wedja Carla do Carmo Author
  • Marcos Adriano Silva Filho Author
  • Mikaely Thays Oliveira Pereira Author
  • Isabela Ormond Bataglia Herrero Author

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv16n52-055

Palavras-chave:

Doença do Refluxo Gastroesofágico, Inibidores da Bomba de Prótons, DRGE, Refratária, Monitoramento Esofágico, Procedimentos Endoscópicos

Resumo

A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) refratária aos inibidores da bomba de prótons (IBPs) constitui um desafio clínico relevante, atingindo parcela expressiva de pacientes que não obtêm controle adequado dos sintomas com a terapêutica padrão. Este estudo tem como objetivo revisar as principais estratégias diagnósticas, clínicas e intervencionistas atualmente disponíveis para o manejo dessa condição. Foi realizada revisão narrativa da literatura entre março e setembro de 2025 em bases nacionais e internacionais. A análise destacou o papel da pHmetria-impedância e da endoscopia na diferenciação entre refluxo ácido persistente e sintomas funcionais, bem como a importância da otimização do uso dos IBPs. Entre as alternativas farmacológicas emergentes, os bloqueadores competitivos de potássio, como o vonoprazan, apresentam resultados promissores. Em casos de refratariedade confirmada, intervenções endoscópicas e cirúrgicas, como a fundoplicatura laparoscópica, o sistema magnético LINX e a radiofrequência (Stretta), mostraram eficácia em pacientes selecionados. Conclui-se que a individualização terapêutica, baseada em avaliação diagnóstica precisa e integração entre terapias clínicas e procedimentos intervencionistas, representa o caminho mais consistente para reduzir falhas diagnósticas, otimizar resultados clínicos e orientar pesquisas futuras.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ASHIDA, K. et al. Vonoprazan 20 mg vs lansoprazole 30 mg for the healing of erosive esophagitis: a phase 3, randomized, double-blind study. Gut, v. 70, n. 8, p. 1541–1549, 2021. DOI: 10.1136/gutjnl-2020-322630. Disponível em: https://gut.bmj.com/content/70/8/1541. Acesso em: 10 set. 2025.

GYAWALI, C. P.; DODDS, E. Refractory gastroesophageal reflux disease: current challenges and solutions. Clinical and Experimental Gastroenterology, v. 16, p. 1–13, 2023. DOI: 10.2147/CEG.S384199. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36741787/. Acesso em: 10 set. 2025.

JÚNIOR, J. N. S. N. A investigação da refratariedade na Doença do Refluxo Gastroesofágico: revisão narrativa. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 5, p. 19212–19225, 2021. DOI: 10.34119/bjhrv4n5-370. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/37027. Acesso em: 12 set. 2025.

KATZ, P. O. et al. ACG Clinical Guideline for the diagnosis and management of gastroesophageal reflux disease. American Journal of Gastroenterology, v. 117, n. 1, p. 27–56, 2022. DOI: 10.14309/ajg.0000000000001538. Disponível em: https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2022/01000/acg_clinical_guideline_for_the_diagnosis_and.12.aspx. Acesso em: 10 set. 2025.

MALFERTHEINER, P. et al. Current management of gastroesophageal reflux disease. Gastroenterology, v. 162, n. 7, p. 1848–1862, 2022. DOI: 10.1053/j.gastro.2022.01.034. Disponível em: https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(22)00068-4/fulltext. Acesso em: 10 set. 2025.

MORAES-FILHO, J. P. Doença do refluxo gastroesofágico refratária: desafios diagnósticos e terapêuticos. Arquivos de Gastroenterologia, v. 49, n. 3, p. 179–183, 2012. DOI: 10.1590/S0004-28032012000300010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ag/a/qvQ3X8HV3Dsb8yHCH4BFDjM/?lang=pt. Acesso em: 12 set. 2025.

NASCIMENTO, J. M. et al. Tratamento não farmacológico da doença do refluxo gastroesofágico: revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 12, n. 4, e41512433709, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i4.33709. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/41512/33709/441269. Acesso em: 12 set. 2025.

PATEL, A. et al. Esophageal impedance monitoring for gastroesophageal reflux. Clinical Gastroenterology and Hepatology, v. 16, n. 2, p. 178–189, 2018. DOI: 10.1016/j.cgh.2017.05.048. Disponível em: https://www.cghjournal.org/article/S1542-3565(17)31246-5/fulltext. Acesso em: 10 set. 2025.

SOUZA, T. F. et al. First Brazilian series of cases short-term endoscopic therapy for gastroesophageal reflux disease. Arquivos de Gastroenterologia, v. 55, n. 2, p. 121–125, 2018. DOI: 10.1590/S0004-2803.201800000-35. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ag/a/jFQ3XhfVhN9kbmLXsyC4M8y/?lang=pt. Acesso em: 12 set. 2025.

TESTONI, P. A. et al. Endoscopic and surgical management of gastroesophageal reflux disease: a clinical update. Digestive Endoscopy, v. 33, n. 6, p. 850–864, 2021. DOI: 10.1111/den.13954. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/den.13954. Acesso em: 10 set. 2025.

YADAV, D.; ZHENG, T.; PATEL, A. Update on refractory gastroesophageal reflux disease. Journal of Neurogastroenterology and Motility, v. 29, n. 4, p. 559–573, 2023. DOI: 10.5056/jnm23065. Disponível em: https://www.jnmjournal.org/journal/view.html?doi=10.5056/jnm23065. Acesso em: 10 set. 2025.

Downloads

Publicado

2025-09-26

Como Citar

VIANA, Valéria Goulart et al. DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO REFRATÁRIA AOS INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS: ESTRATÉGIAS CLÍNICAS E INTERVENCIONISTAS ATUAIS. LUMEN ET VIRTUS, [S. l.], v. 16, n. 52, p. e8457, 2025. DOI: 10.56238/levv16n52-055. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/LEV/article/view/8457. Acesso em: 5 dez. 2025.