PALATOSQUISE EM NEONATOS DE PEQUENO PORTE – REVISÃO DA LITERATURA

Resumo

A fenda palatina, resulta da fusão incompleta dos processos palatinos durante a embriogênese, levando à formação de uma fissura longitudinal no palato duro e/ou mole. Essa condição pode ocorrer isoladamente ou em associação com outras anomalias congênitas, ocasionando a comunicação da cavidade oral com a cavidade nasal, podendo ser congênita ou adquirida.   O objetivo principal foi abordar a fenda palatina neonatal canina em pequenos animais. Utilizando como metodologia a revisão da literatura em bases de dados.  A falha no fechamento das placas palatinas dificulta a sucção em neonatos, impedindo a criação de pressão negativa para mamar. Isso pode levar à aspiração de alimentos e causar infecções pulmonares, tosse, vômito e refluxo nasal durante a alimentação. Sendo um dos maiores causadores de mortes.  O tratamento da fissura palatina é essencialmente cirúrgico. Contudo, devido à alta incidência dessa afecção, é fundamental determinar o momento mais adequado para a intervenção, levando em conta o estado do sistema imunológico, o risco cirúrgico envolvido e a fase do desenvolvimento craniofacial do paciente.  Diversas técnicas cirúrgicas estão descritas na literatura, sendo a escolha do método dependente das condições clínicas do paciente, bem como da localização e do tipo de fenda palatina apresentada. Ações preventivas, como a conscientização dos responsáveis pelos animais e o controle da reprodução de indivíduos gravemente acometidos, são essenciais para reduzir a ocorrência dessa condição e garantir o bem-estar das raças mais predispostas.  A avaliação imediata dos neonatos ao nascimento é fundamental, pois permite a implementação precoce de intervenções clínicas, o que contribui para a melhora do prognóstico e redução da taxa de mortalidade.  Tornando fundamental realizar um exame clínico de forma minuciosa, observando cuidadosamente as respostas do animal ao meio ambiente. Espera-se que o presente estudo contribua para novas pesquisas, novas abordagens terapêuticas e estratégias preventivas.