O papel da mulher na Medicina em uma sociedade patriarcal
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n40-057Palavras-chave:
Medicina, Mulher, DesigualdadeResumo
O artigo discute o papel das mulheres na medicina em uma sociedade patriarcal, destacando os desafios históricos e atuais que elas enfrentam. Historicamente, as mulheres foram excluídas da profissão médica, limitadas a papéis secundários como enfermagem, devido a preconceitos sociais. Embora avanços tenham sido feitos e mais mulheres estejam entrando na medicina, elas ainda enfrentam desigualdades significativas, especialmente em termos de salários e acesso a especialidades mais prestigiadas, como cirurgia e cardiologia, tradicionalmente dominadas por homens. Áreas consideradas "femininas", como pediatria e ginecologia, são menos valorizadas e remuneradas. O artigo também aborda o impacto da vida pessoal nas carreiras femininas, destacando que as mulheres médicas, especialmente as mães, enfrentam dificuldades para equilibrar a vida profissional e familiar devido à falta de suporte institucional. Além disso, elas têm menos oportunidades de alcançar cargos de liderança nas instituições de saúde. Por outro lado, a crescente presença feminina traz benefícios à medicina, incluindo uma abordagem mais colaborativa no cuidado ao paciente e melhores resultados em ações preventivas e em populações vulneráveis. O artigo fala ainda sobre a necessidade de políticas que promovam a igualdade de gênero na medicina, garantindo igualdade de oportunidades e combate aos estereótipos.