Terapias alvo e imunoterapia no tratamento do Linfoma de Hodgkin pediátrico: Uma revisão bibliográfica sobre avanços e desafios
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n39-136Palavras-chave:
Linfoma de Hodgkin Pediátrico, Terapias Alvo, Imunoterapia, Células CAR-T, Inibidores de Checkpoint ImunológicoResumo
Introdução: O linfoma de Hodgkin é uma neoplasia linfoproliferativa relativamente rara em crianças, mas comum entre adolescentes e jovens adultos, representando cerca de 6% dos casos de câncer pediátrico no Brasil. O tratamento padrão com quimioterapia e radioterapia apresenta alta taxa de cura, porém, está associado a efeitos adversos significativos a longo prazo. Nos últimos anos, terapias alvo e imunoterapias, como anticorpos monoclonais e inibidores de checkpoint imunológico, têm se mostrado promissoras para pacientes pediátricos refratários ou com recidiva. Metodologia: A revisão integrativa incluiu estudos publicados entre 2020 e 2024, selecionados em bases de dados como PubMed, SciELO e LILACS, utilizando termos como "linfoma de Hodgkin pediátrico" e "imunoterapia". Foram considerados estudos originais, revisões sistemáticas e relatos de casos que abordavam o uso de terapias alvo e imunoterapias em pacientes pediátricos, excluindo publicações anteriores a 2020, artigos sem texto completo e estudos não relevantes. Resultados: As terapias alvo, como o brentuximabe vedotina, e imunoterapias, incluindo o uso de células CAR-T, mostraram-se eficazes no tratamento de linfoma de Hodgkin pediátrico, com redução de toxicidade e maior taxa de resposta em casos refratários. Os estudos destacam a importância da personalização do tratamento, monitoramento de longo prazo e acesso equitativo às terapias inovadoras, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil. Conclusões: As terapias alvo e imunoterapias representam avanços significativos no tratamento do linfoma de Hodgkin pediátrico, mas a sua implementação enfrenta desafios relacionados ao custo, acessibilidade e necessidade de mais estudos sobre efeitos a longo prazo. É essencial um esforço coordenado para garantir acesso equitativo e segurança no uso dessas terapias.