Citomegalovirose congênita por provável reativação materna: um relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n38-028Palavras-chave:
Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas, Infecções por Citomegalovirus, Icterícia Neonatal, Paciente pediátricoResumo
O citomegalovírus (CMV) é membro da família dos herpes vírus amplamente difundido em seres humanos e caracterizado pela sua capacidade de infecção e reativação após período de latência. A infecção ocorre por contato de fluídos corporais infectados, e por isso, a gestação é um período importante para alerta e controle. A infecção congênita é mais comum e mais grave, e apresenta sintomas que vão de icterícia a lesões neurais. Assim, o objetivo deste estudo é relatar um caso de citomegalovirose por provável reativação materna. O caso ocorreu no município de Goiânia, em uma gestante atendida em clínica privada do município. Apesar da sorologia materna apresentar imunidade para CMV, a paciente apresentou aumento sistemático de bilirrubina e icterícia. Na sorologia neonatal, IgG deu reagente e IgM não reagentes, e não foram observados acometimentos neurossensoriais, alterações cranianas ou abdominais. Entretanto, a PCR indicou infecção por CMV e a paciente seguiu com tratamento medicamentoso oral e acompanhamento ambulatorial. O diagnóstico de infecção por reativação materna pautou-se no rápido surgimento dos primeiros sintomas da doença. Há maiores necessidades de discussões sobre diagnóstico e tratamento de CMV por reativação materna, e mais estudos sobre o tema são importantes para nortear a prática médica.