INTERVENÇÕES NO TRATAMENTO DAS LESÕES ESPLÊNICAS GRAU IV E V NO TRAUMA ABDOMINAL FECHADO: ANGIOEMBOLIZAÇÃO OU ESPLENECTOMIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n43-051Palavras-chave:
Baço, Esplenectomia, Artéria EsplênicaResumo
Introdução: O baço é o órgão mais afetado no trauma abdominal fechado e desempenha importantes atividades imunológicas. Objetivo: Sintetizar as condutas mais atuais para o tratamento da lesão esplênica grave no trauma de abdome fechado, abordando o tratamento conservador e o cirúrgico, além de colocar em evidência a necessidade de cada uma das condutas, e comparar suas respectivas complicações. Metodologia: Essa revisão integrativa foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO e BVS, buscando artigos publicados entre 2019 e 2024. As ferramentas DeCS/MeSH e Rayyan foram utilizadas para colaborar na criação e organização da pesquisa. A seleção dos artigos foi realizada em duplo-cego, dos quais eram de revisão sistemática, estudos observacionais, revisão de literatura e estudo randomizado. Resultados: Foram inicialmente encontrados 371 artigos nas três bases de dados utilizadas. Após a remoção de 145 duplicatas e 41 estudos que atendiam aos critérios de exclusão, restaram 185 artigos para avaliação em duplo-cego. Após a leitura do título, resumo e introdução, 120 artigos foram excluídos. No total, 65 artigos foram lidos na íntegra, dos quais 51 foram excluídos por falta de relevância para a pesquisa. Ao final, 14 artigos foram selecionados, incluindo revisões sistemáticas, estudos observacionais, revisões de literatura e estudos randomizados. Conclusão: O manejo conservador preserva a função imunológica do baço, além de reduzir outras complicações. Embora atualmente a esplenectomia seja preferível em relação à angioembolização da artéria esplênica em casos graves, há indícios que mostram a possibilidade da realização do manejo conservador em lesões de alto grau.