ENTRE O ABSURDO E O FANTÁSTICO: O EXISTENCIALISMO NIILISTA NOS CONTOS DE S. BARRETO

Autores

  • Acaiz Jairo Cordeiro da Silva Author

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv16n54-067

Palavras-chave:

Existencialismo, Literatura, Contos, S. Barreto

Resumo

O artigo em tela apresenta como objetivo principal analisar a presença da corrente filosófica existencialista nas narrativas curtas do contista brasileiro S. Barreto; destacando, em especial, como alguns de seus contos descortinam a busca por uma “(re)significação” de mundo frequentemente marcado pela predominância do “absurdo”. Através da exploração dos enfrentamentos vivenciados mediante situações de angústia e desespero vivenciados, o estudo evidenciará, também, a influência do niilismo, sobretudo, na construção do corpus da narrativa s. barretiana e no desenvolvimento psicológico dos seus personagens. Como embasamento teórico serão utilizados autores como Heidegger (2005), Kierkegaard (2010), Nietzsche (2006, 2011), Sartre (1943, 1968, 2005), Schopenhauer (2000) entre outros. Assim, a produção ficcional de Barreto, ao mesclar o realismo com o fantástico, acaba revelando a forte tensão entre a condição humana e a ausência de sentido, proporcionando uma crítica ácida à sociedade atual e à vida moderna.    

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

BARRETO, S. Absurdidades. 1ª ed. Cerqueira César: Filos, 2021.

BARRETO, S. Escandescências: crônicas reunidas. 1ª ed. São Paulo: Uiclap, 2023a.

BARRETO, S. O circo e outros contos. 2ª ed. São Paulo: Uiclap, 2023b.

BARRETO, S. Discursos Mudos. 2ª ed. São Paulo: Uiclap, 2023c.

BARRETO, S. Uma vida perfeita e outros contozinhos. 2ª ed. São Paulo: Uiclap, 2024.

COLETTE, Jacques. Existencialismo. Trad. Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM, 2009.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. 37ª ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Parte 2. Trad. Márcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2005.

KIERKEGAARD, Søren. Discursos edificantes: tres discursos para ocasiones supuestas. Trad. Darío González. Madrid: Trotta Editorial, 2010.

LASO, José L. Gavilanes. Vergílio Ferreira e o romance existencialista. Máthesis, n. 6, p. 205-214, 1 jan. 1997.

LOPES, António da Costa. Existencialismo e Literatura. Braga: Cenáculo, 1965.

MASSAUD, Moisés. A criação literária: prosa 1. 20ª ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

NIETZSCHE, Friedrich. Crepúsculo dos Ídolos ou como se Filosofa com o Martelo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

NIETZSCHE, Friedrich. Vontade de Potência. Trad. Mário Ferreira dos Santos. Petrópolis: Vozes, 2011.

PENHA, João da. O que é existencialismo. São Paulo: Brasiliense, 2001.

PONDÉ, Luiz Felipe. A era do niilismo: notas de tristeza, ceticismo e ironia. São Paulo: Globo Livros, 2021.

SARTRE, Jean Paul. L’être et le néant: essai d’ontologie phénoménologique. 9ª ed. Paris: NFR, 1943.

SARTRE, Jean Paul. Aminadab, ou do fantástico considerado como uma linguagem. In: _______. Situações I. Trad. Rui Mário Gonçalves. Lisboa: Europa-América, 1968.

SARTRE, Jean Paul. Diário de uma guerra estranha. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

SCHOPENHAUER, Arthur. Metafísica do amor, metafísica da morte. Trad. Jair Barboza. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Downloads

Publicado

2025-11-14

Como Citar

DA SILVA, Acaiz Jairo Cordeiro. ENTRE O ABSURDO E O FANTÁSTICO: O EXISTENCIALISMO NIILISTA NOS CONTOS DE S. BARRETO. LUMEN ET VIRTUS, [S. l.], v. 16, n. 54, p. e9981, 2025. DOI: 10.56238/levv16n54-067. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/LEV/article/view/9981. Acesso em: 5 dez. 2025.