MENINGITIS FÚNGICA EN PACIENTES INMUNODEPRIMIDOS: UNA REVISIÓN SISTEMÁTICA DE LA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n54-046Palabras clave:
Meningitis Fúngica, Inmunosupresión, Cryptococcus, VIH, AntifúngicosResumen
Introducción: La meningitis fúngica es una infección oportunista grave que afecta principalmente a personas inmunodeprimidas, como aquellas con el virus de la inmunodeficiencia humana (VIH). Entre los principales agentes etiológicos se encuentran Cryptococcus neoformans y Cryptococcus gattii, cuya transmisión se produce por inhalación de esporas ambientales. En Brasil, esta afección presenta una alta tasa de mortalidad, especialmente en pacientes sin tratamiento adecuado. Objetivo: Analizar la meningitis fúngica en personas inmunodeprimidas, destacando los aspectos epidemiológicos, clínicos, diagnósticos y terapéuticos en el ámbito hospitalario. Metodología: Se realizó una revisión descriptiva de la literatura, basada en artículos científicos, libros y guías publicados entre 2020 y 2025, obtenidos de bases de datos como PubMed, SciELO y BVS. Los criterios de inclusión comprendieron estudios que abordaran la etiología, los factores de riesgo, las manifestaciones clínicas, el diagnóstico y el tratamiento de la meningitis fúngica; se excluyeron los artículos no directamente relacionados con el tema o que no hubieran sido revisados por pares. Resultados: La revisión mostró que la meningitis fúngica, aunque infrecuente, presenta una alta tasa de mortalidad en pacientes con VIH. Cryptococcus neoformans es el principal agente causal, lo cual se relaciona con el diagnóstico tardío y el acceso limitado a antifúngicos como la anfotericina B y el fluconazol. La coinfección por VIH y meningitis criptocócica sigue siendo un desafío para la salud pública, lo que refuerza la importancia del diagnóstico precoz y el tratamiento adecuado para reducir la mortalidad. Conclusión: Se concluye que la meningitis fúngica en pacientes con VIH requiere un diagnóstico rápido, un tratamiento eficaz y una adherencia continua al mismo. Es fundamental fortalecer la vigilancia y el acceso a los antifúngicos para reducir la mortalidad y mejorar la atención de las personas inmunocomprometidas.
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Referencias
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