A FORMAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA E O CUIDADO INTENSIVO DURANTE A PANDEMIA PELO SARS-COV-2: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO

Autores/as

  • Caroline Braun Autor/a
  • Paulo Roberto Rocha Júnior Autor/a
  • Ieda Francischetti Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n41-090

Palabras clave:

Pandemia, Infecções por Coronavírus, Fisioterapia, Currículo, Terapia Intensiva

Resumen

Objetivo: o objetivo foi traçar o perfil profissional dos fisioterapeutas atuantes em terapia intensiva durante a pandemia e analisar o quanto seus cursos de graduação atenderam às necessidades dos pacientes com COVID-19 internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Método: o estudo foi exploratório e os dados foram coletados através de um instrumento eletrônico, contendo perguntas fechadas e objetivas. Participaram do estudo 19 fisioterapeutas que atuaram, entre março de 2020 e março de 2022, em UTIs no cuidado de pacientes infectados com COVID-19, de hospitais públicos e privados situados na região do Departamento Regional de Saúde (DRS) IX do estado de São Paulo. A análise dos dados foi realizada por estudo estatístico por meio do programa “Microsoft Excel”. Resultados: foi possível observar que na formação dos fisioterapeutas, existe uma divergência muito grande em relação ao cumprimento e durabilidade dos estágios na área de cardiorrespiratória e que os profissionais tinham pós-graduação na área específica e experiência prévia. Foi possível identificar fragilidades na formação dos mesmos. Conclusão: o curso de graduação em fisioterapia atendeu, parcialmente, às necessidades do mercado de trabalho durante a pandemia. As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) não asseguram equidade na efetivação dos diferentes currículos e assim a formação dos profissionais não responde, de certa forma, às demandas dos serviços do Sistema Único de Saúde. É necessário conhecimento específico da área após a conclusão da graduação, para a atuação em terapia intensiva.

Publicado

2024-10-24