INFECÇÃO CRÔNICA PELO VÍRUS DA HEPATITE B: REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE EPIDEMIOLOGIA, MECANISMOS DE PERSISTÊNCIA VIRAL E O TRATAMENTO DO QUADRO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n41-085Palabras clave:
Hepatite B Crônica, Tratamento, DiagnósticoResumen
Objetivo: O objetivo geral do presente estudo consiste em analisar a produção científica acerca da infecção crônica pelo vírus da Hepatite B, buscando identificar os principais métodos utilizados no tratamento dessa patologia. Metodologia: É uma revisão sistemática focada em entender os principais aspectos que permeiam a infecção crônica pelo vírus da Hepatite B. A pesquisa foi guiada pela pergunta: “Quais são os principais aspectos que permeiam a infecção crônica pelo vírus da Hepatite B, bem como quais são os recursos diagnósticos e terapêuticos utilizados na prática clínica?”. Para encontrar respostas, foram realizadas buscas na base de dados PubMed usando cinco descritores combinados com o termo booleano “AND”. Isso resultou em 408 artigos. Sendo selecionado 24 artigos para análise e utilizados 15 artigos para compor a coletânea. Resultados: A erradicação da hepatite B depende da combinação de esforços preventivos e terapêuticos. A persistência do cccDNA no fígado, mesmo após a supressão viral, dificulta a cura funcional completa. Antivirais como entecavir e tenofovir são eficazes na redução da carga viral, mas não conseguem erradicar o vírus na maioria dos pacientes, exigindo tratamentos prolongados. Além disso, a variabilidade nas respostas ao tratamento, influenciada por fatores como genótipo viral e estágio da doença, ressalta a necessidade de abordagens personalizadas para melhoria do manejo clínico. Em resumo, apesar dos avanços, ainda há desafios importantes a serem enfrentados na busca pela cura da hepatite B crônica. Conclusão: A revisão sistemática destacou os principais aspectos da hepatite B crônica (CHB), enfatizando seus desafios e avanços no manejo clínico. A infecção crônica pelo vírus da hepatite B (VHB) continua a ser um grave problema de saúde pública, com complicações como cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. Estratégias de prevenção, como vacinação universal e imunoprofilaxia, são eficazes na redução da transmissão vertical, especialmente em recém-nascidos, mas a adesão global ainda precisa melhorar, especialmente em áreas de alta prevalência.