ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO ALIMENTAR RESTRITIVO EVITATIVO (TARE) EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Resumen

Objetivo: buscar na literatura científica a atuação do enfermeiro no diagnóstico do TARE, no processo de identificação precoce e encaminhamento adequado dos casos suspeitos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com o propósito de reunir e analisar criticamente a produção científica existente sobre o TARE em crianças, especialmente no que se refere ao papel do profissional de enfermagem no diagnóstico e encaminhamento dos casos. Resultados: O Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE), é uma condição que se manifesta na infância e se caracteriza pela recusa ou ingestão limitada de alimentos. As causas frequentemente envolvem sensibilidades sensoriais (como textura, cor e odor dos alimentos), além de medos relacionados à alimentação, como engasgo ou vômito. Essas manifestações podem resultar em dietas excessivamente restritivas, deficiências nutricionais, comprometimento do crescimento e prejuízos no convívio social da criança. O diagnóstico do TARE exige uma avaliação cuidadosa por equipe multiprofissional. Conclusão: O tratamento do TARE tem como finalidade garantir o aporte nutricional adequado e reverter comportamentos alimentares disfuncionais. A abordagem terapêutica é interdisciplinar, envolvendo pediatras, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais da saúde, com foco na recuperação física, emocional e social do paciente. Destaca-se a importância da atuação do enfermeiro no reconhecimento precoce dos sinais e sintomas do transtorno, bem como na articulação com a equipe multiprofissional para o manejo adequado da condição.