BARREIRAS NO APOIO AO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: PERCEPÇÕES DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n53-066Palabras clave:
Aleitamento Materno Exclusivo, Agentes Comunitários de Saúde, Barreiras de Acesso aos Cuidados de Saúde, PercepçãoResumen
Introdução: O aleitamento materno exclusivo (AME) é uma prática essencial para a saúde infantil, mas ainda enfrenta desafios relacionados a fatores sociais, culturais e formativos. Nesse cenário, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) têm papel estratégico na Atenção Primária, ao promover o vínculo com as famílias e o fortalecimento das ações educativas. Objetivo: Identificar as principais barreiras percebidas por ACS no apoio ao AME em um município de pequeno porte do Sul do Paraná. Metodologia: Estudo observacional, analítico e transversal, de abordagem qualiquantitativa, desenvolvido com 13 ACS da Atenção Primária à Saúde. Os dados foram obtidos por questionário estruturado e analisados por estatística descritiva e testes não paramétricos, complementados pelo Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (100%), com média de 40 anos e mais de cinco anos de atuação. Embora 92,3% tenham relatado capacitação prévia sobre AME, não foram observadas associações significativas entre idade, tempo de atuação e percepção de preparo (p>0,05). Os relatos qualitativos evidenciaram barreiras culturais e sociais, lacunas formativas e fragilidades na rede de apoio às lactantes, mas também o protagonismo e o potencial transformador dos ACS no cuidado materno-infantil. Conclusão: Reforça-se a necessidade de estratégias permanentes de educação em serviço, metodologias participativas e materiais educativos sensíveis à realidade local. A qualificação contínua e o fortalecimento das redes de apoio comunitário são fundamentais para aprimorar a qualidade das ações da Atenção Primária e melhorar os indicadores de saúde materno-infantil.
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Referencias
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