A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE HANSENÍASE ASSISTIDOS PELA ATENÇÃO PRIMÁRIA: REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.56238/10.56238/levv15n41-052Palabras clave:
Hanseníase, Assistência de enfermagem, Cuidado de enfermagem, PrazoResumen
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. A predileção pela pele e pelos nervos periféricos confere a esta doença características particulares, tornando o seu diagnóstico simples.
O Brasil continua sendo o segundo país do mundo em número de casos, depois da Índia. Cerca de 94% dos casos conhecidos nas Américas e 94% dos casos recentemente diagnosticados são notificados no Brasil. A doença se manifesta por dois pólos estáveis e opostos (virchowianos e tuberculóides) e dois grupos instáveis (indeterminados e dimórficos).
Em outra classificação, a doença é dividida em formas tuberculóide, limítrofe ou dimórfica, que se dividem em formas dimórfica-tuberculóide, dimórfica-dimórfica e dimórfica-virchowiana e lepromatosa. O exame microscópico dos esfregaços é o exame complementar mais útil para o diagnóstico. O tratamento da hanseníase inclui: quimioterapia específica, supressão de erupções reativas, prevenção de incapacidade física, reabilitação física e psicossocial. A poliquimioterapia à base de rifampicina, dapsona e clofazimina tem se mostrado muito eficaz e as perspectivas de controle da doença no Brasil são reais no curto prazo.