INCESTO FRATERNO NAS PROPOSIÇÕES PARA UMA REFORMA EDUCATIVA EM MARIE BONAPARTE
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n41-051Palabras clave:
Bonaparte, Educação, Incesto, Irmãos, PsicanáliseResumen
O objetivo do presente trabalho consiste em analisar os argumentos de Bonaparte em duas vinhetas clínicas de incestos fraternos à luz das suas proposições de reforma educativa da década de 1930. A fim de atingir esse propósito, ancoramos nossa metodologia no método laplancheano de fazer trabalhar os textos psicanalíticos vertendo deles o descentramento radical do sujeito por meio da afirmação da prioridade do outro e do sexual na constituição psíquica. Para Bonaparte os episódios de incesto fraterno possuem dois desfechos para o desenvolvimento psicossexual, sobretudo, da menina: um benéfico (álgebra da sedução) e outro desastroso (álgebra do abuso). Nossos resultados demostram que a teoria bonaparteana da profilaxia infantil das neuroses acolhe a possibilidade do incesto entre irmãos de modo menos traumático e até benéfico.