DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NO MANEJO DO TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR EM IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DAS COMORBIDADES E ABORDAGENS FARMACOLÓGICAS

Autores/as

  • Silvia Gomes Paranhos Autor/a
  • Valentina de Freitas Cicuto Autor/a
  • Maria Luiza Oficiati Anholeto Autor/a
  • Marília Barbieri Scanavez Autor/a
  • Giovanna Dias Sousa Autor/a
  • Milena Ribeiro Mateus Autor/a
  • Ana Carolina Benaventana de Padua Carneiro Autor/a
  • Letícia Reis Campos Autor/a
  • Eleonora Reis Campos Autor/a
  • Marcelo Salomão Aros Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n41-044

Palabras clave:

Transtorno Depressivo Maior, Idosos, Tratamento, Comorbidades

Resumen

Objetivo: O objetivo geral deste estudo é compilar e avaliar as evidências científicas sobre o Transtorno Depressivo Maior (TDM) em indivíduos idosos, destacando as principais manifestações clínicas e estratégias de manejo dessa comorbidade para uma maior elucidação clínica. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática guiada pela questão: “Quais são as principais comorbidades associadas ao quadro de depressão em pacientes geriátricos, bem como o manejo utilizado para tratamento do quadro de prática clínica?”. As buscas foram realizadas na base de dados PubMed Central (PMC) utilizando os descritores: Transtorno Depressivo e Idoso, e Transtorno Depressivo e Cuidados de Saúde para Idosos, combinados com o termo booleano “AND”. Foram identificados 170 artigos, dos quais 13 atenderam aos critérios de inclusão, resultando na análise de um total de estudos relevantes. Resultados: O TDM em idosos é um desafio significativo para a saúde pública, com alta prevalência de comorbidades, fragilidade e impacto das disfunções neurocognitivas. As ferramentas de rastreamento, como a Escala de Depressão Geriátrica, são úteis, mas apresentam limitações ao excluir sintomas somáticos. O tratamento farmacológico deve ser administrado com cautela devido à polifarmácia e interações medicamentosas frequentes. Intervenções não farmacológicas, como modificações no estilo de vida e redução da polifarmácia, podem melhorar os sintomas depressivos e a qualidade de vida dos idosos. Conclusão: A compreensão aprofundada do TDM em idosos é fundamental para aprimorar as práticas clínicas e os resultados dos pacientes, necessitando de uma abordagem holística e contínua. Futuros estudos devem priorizar estratégias terapêuticas específicas que incluam uma avaliação abrangente da saúde física, mental e funcional dessa população vulnerável.

Publicado

2024-10-11