Avaliação do conhecimento das mães quanto à importância da amamentação e da influência com hábitos bucais deletérios no desenvolvimento da maloclusão

Autores/as

  • Rosana Maria Coelho Travassos Autor/a
  • Priscila Prosini Autor/a
  • Mônica Maria de Albuquerque Pontes Autor/a
  • Kattyenne Kabbaz Asfora Autor/a
  • Maria do Socorro Orestes Cardoso Autor/a
  • Vanda Sanderana Macêdo Carneiro Autor/a
  • Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva Autor/a
  • Verônica Maria de Sá Rodrigues Autor/a
  • Tereza Augusta Maciel Autor/a
  • Renata Wiertz Cordeiro Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n38-071

Palabras clave:

Amamentação, Hábitos orais, Ortodontia, Maloclusão

Resumen

O presente estudo objetivou avaliar o conhecimento das mães sobre a importância da amamentação e sua relação com a presença de hábitos bucais deletérios e maloclusão, utilizando-se como instrumento de busca um questionário. A amostra constituiu-se de 302 mães presentes na sala de espera do ambulatório do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros – CISAM/UPE. Os resultados demonstraram que a maioria das mães, amamentou seus filhos (91,7%), com tempo de amamentação mais freqüente na faixa de zero a seis meses (47,6%) e considerou o leite materno muito importante para o bebê (96,4%). Com relação aos benefícios da amamentação para o bebê, a maioria das mães acredita na capacidade de proteção contra infecções (74,2%) e com relação aos benefícios às mães, o maior percentual de mães não acredita que a amamentação diminua o sangramento logo após o parto (80,8%), faça o útero materno voltar mais rapidamente ao normal (67,9%) ou sirva como método de controle de natalidade (85,8%). Com relação aos hábitos bucais deletérios, a maioria das entrevistadas acredita serem contra-indicados o uso de chupeta (96,7%) e mamadeira (99,3%) pelos recém-nascidos, pois podem prejudicar o desenvolvimento facial da criança (92,7%); porém, o item “dentes tortos e para frente” foi o único fortemente relacionado (84,1%). Com relação às fontes de informação sobre a amamentação, a maioria das mães recebeu alguma orientação profissional (77,5%), através de médicos (52,0%), ficando um pequeno percentual para os dentistas (17,5%). Pode-se concluir que, apesar de haver uma conscientização sobre o papel da amamentação, os resultados do estudo apontam para um déficit de informação à gestante. A educação como forma de prevenção dos problemas orais deveria constar como primeira opção na rotina profissional do cirurgião-dentista tanto na rede pública como particular de atendimento.

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Publicado

2024-07-24