TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PARA TDAH EM ADULTOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n49-022Palavras-chave:
TDAH, Adultos, Tratamento, Psicofarmacologia, EstimulantesResumo
Este estudo realizou uma revisão narrativa da literatura com o objetivo de aprofundar a compreensão sobre as intervenções farmacológicas disponíveis para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em adultos, com foco especial nos fármacos disponíveis no Brasil. A pesquisa analisou as principais opções terapêuticas, incluindo estimulantes como metilfenidato e anfetaminas, não estimulantes como a atomoxetina, além de antidepressivos e outras alternativas medicamentosas. Os resultados apontam que os estimulantes são os medicamentos de primeira linha, devido à sua ação rápida e eficácia na redução dos sintomas centrais do TDAH, enquanto os não estimulantes se mostram úteis em casos de contraindicação, intolerância ou comorbidades psiquiátricas. Antidepressivos e outros fármacos, embora considerados de terceira linha, podem ser indicados em situações específicas, exigindo acompanhamento rigoroso. A análise destaca ainda os potenciais riscos associados ao uso prolongado dos medicamentos, incluindo efeitos adversos cardiovasculares e psiquiátricos, o que reforça a importância da avaliação clínica individualizada na escolha terapêutica. Conclui-se que o manejo eficaz do TDAH em adultos requer uma abordagem personalizada, que considere o perfil clínico e histórico do paciente, com atenção à segurança, à tolerabilidade e às comorbidades associadas. A combinação entre intervenções farmacológicas e psicoterapêuticas desponta como estratégia promissora para promover maior adesão ao tratamento, funcionalidade e qualidade de vida a longo prazo.