Microbioma e sua relevância nas diversas patologias pediátricas: Uma revisão sistemática

Autores/as

  • Isabela Malafaya Rosa Autor/a
  • Maria Eduarda Ferreira Paiva Carvalho Autor/a
  • Túlio Vilela Oliveira Autor/a
  • Raira Delalata de Castro Meira Autor/a
  • Maria Eugênia Alves Martins de Araújo Tristão Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n40-029

Palabras clave:

Microbioma intestinal, Disbiose, Patologias pediátricas

Resumen

Objetivo: Analisar a produção científica sobre o papel do microbioma intestinal nas patologias pediátricas, identificando manifestações clínicas e métodos de tratamento. Metodologia: Revisão sistemática guiada pela pergunta:  “Qual é o mecanismo biológico e imunológico referente à interação entre o microbioma na suscetibilidade e no desenvolvimento de diferentes patologias em pacientes pediátricos?”. Foram realizadas buscas na base de dados PubMed Central (PMC) usando os descritores: Intestinal Microbiome, Dysbiosis e Children. Foram encontrados 210 artigos, dos quais 31 foram selecionados após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão e 14 artigos foram escolhidos para compor a coletânea. Resultados: O microbioma intestinal é crucial no desenvolvimento de patologias pediátricas, como doenças inflamatórias intestinais, alergias e distúrbios metabólicos. As manifestações clínicas variam de sintomas gastrointestinais a complicações sistêmicas. Os tratamentos incluem intervenções dietéticas, probióticos e transplante de microbiota fecal. A prevenção e manejo dessas condições requerem uma abordagem multidisciplinar. Conclusão: A interação entre a microbiota intestinal e o desenvolvimento de condições de saúde, como doenças alérgicas, respiratórias, metabólicas, neurodesenvolvimentais e psiquiátricas, evidencia seu papel central na regulação imunológica, metabólica e cognitiva desde a infância. A disbiose está associada a doenças como asma, fibrose cística, obesidade, síndrome metabólica, autismo e depressão. Intervenções precoces, como dietas equilibradas, são promissoras para prevenção e manejo. Estudos futuros devem focar em terapias microbiológicas direcionadas para prevenir e tratar patologias associadas à disbiose.

Publicado

2024-09-19