GESTÃO INTEGRADA EM SAÚDE COLETIVA: COMO UNIR SETORES PARA MELHORAR RESULTADOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n46-078Palabras clave:
Gestão integrada, Saúde coletiva, Integração intersetorial, Políticas públicas, SustentabilidadeResumen
A gestão integrada em saúde coletiva emerge como uma abordagem indispensável para a construção de sistemas de saúde mais eficientes, equitativos e sustentáveis. Diante da complexidade dos desafios enfrentados na contemporaneidade, como o aumento das doenças crônicas, a fragmentação dos serviços e a vulnerabilidade social, torna-se fundamental adotar estratégias que promovam a articulação intersetorial e a colaboração entre diferentes áreas, como saúde, educação, assistência social e meio ambiente. Este estudo, de caráter qualitativo, fundamentou-se em uma revisão integrativa da literatura, com o objetivo de analisar as estratégias, desafios e contribuições da gestão integrada no fortalecimento da saúde coletiva. Para tanto, foram selecionados artigos publicados entre 2021 e 2024, que abordaram experiências e modelos de integração em diferentes contextos, destacando-se iniciativas como o projeto "Transforming Together" no Brasil e o modelo One Health em regiões da África. Os resultados evidenciaram que práticas colaborativas, governança compartilhada, participação cidadã e a integração eficiente entre setores são elementos cruciais para o aprimoramento da gestão em saúde coletiva. Destacou-se ainda a relevância da capacitação profissional, da modernização dos sistemas informacionais e do desenvolvimento de políticas públicas robustas, capazes de garantir a continuidade e a qualidade das ações implementadas. Contudo, foram identificados desafios significativos, como a resistência institucional, a falta de recursos adequados e a ausência de diretrizes claras para a integração, o que limita a efetividade das iniciativas. Conclui-se que a gestão integrada em saúde coletiva representa não apenas uma estratégia de eficiência, mas uma necessidade para garantir a equidade no acesso aos serviços e a resolutividade das ações em saúde. A superação das lacunas estruturais e a promoção de práticas inclusivas e colaborativas são fundamentais para o fortalecimento dos sistemas de saúde, contribuindo para o bem-estar social e a sustentabilidade das políticas públicas. Assim, este estudo reforça a importância da integração intersetorial como caminho para enfrentar os desafios emergentes e garantir respostas mais eficazes às necessidades da sociedade.