NOVAS PERSPECTIVAS NO TRATAMENTO DA DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (DHGNA)
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n46-054Palabras clave:
Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica, Tratamento, Inovações Tecnológicas, Estilo de VidaResumen
A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) tem se tornado uma preocupação crescente em saúde pública devido à sua alta prevalência e relação direta com a obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Este estudo teve como objetivo analisar as novas perspectivas no tratamento da DHGNA, com foco em abordagens farmacológicas, intervenções no estilo de vida e inovações tecnológicas aplicadas ao diagnóstico e tratamento, com base em publicações entre 2020 e 2025. A metodologia utilizada consistiu em uma revisão bibliográfica qualitativa, com a seleção criteriosa de estudos em bases de dados renomadas. Os resultados evidenciaram avanços significativos no desenvolvimento de terapias farmacológicas, como os agonistas do receptor GLP-1 e os inibidores de SGLT2, que demonstraram eficácia na redução da esteatose hepática e melhora dos parâmetros metabólicos. As intervenções baseadas no estilo de vida, especialmente a combinação de dieta hipocalórica e exercícios físicos, continuam sendo fundamentais para o manejo da doença, embora a adesão e a manutenção a longo prazo representem desafios. No campo das inovações tecnológicas, ferramentas como a metabonômica e a inteligência artificial aplicada ao diagnóstico precoce mostraram-se promissoras para o estadiamento e monitoramento da DHGNA. Conclui-se que o tratamento ideal deve ser multidisciplinar e personalizado, integrando terapias farmacológicas, mudanças comportamentais e tecnologias de ponta para melhorar a eficácia clínica e a qualidade de vida dos pacientes. Recomenda-se a continuidade de estudos que avaliem a eficácia e a segurança dessas novas abordagens em populações diversificadas.