PREVALÊNCIA DE CEFALEIA, INSÔNIA E TRANSTORNOS COGNITIVOS RELACIONADOS AO TEMPO DE TELA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n46-005Palabras clave:
Cefaleia, Insônia, Transtornos Cognitivos, Tempo de Tela, Saúde DigitalResumen
O aumento do tempo de exposição às telas de dispositivos eletrônicos tem gerado preocupações sobre seu impacto na saúde, particularmente em relação a condições como cefaleia, insônia e transtornos cognitivos. Esta revisão integrativa buscou analisar a prevalência dessas condições associadas ao tempo de tela, com foco em estudos publicados entre 2010 e 2025. A pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, Google Scholar e Scopus, incluindo artigos clínicos, epidemiológicos e de revisão. Os resultados indicam que a exposição excessiva ao tempo de tela está significativamente associada ao aumento da prevalência de cefaleia, insônia e déficits cognitivos, especialmente em crianças, adolescentes e adultos jovens. A cefaleia, em particular, tem sido observada em uma parte significativa da população, com maior prevalência entre os jovens. A insônia, frequentemente associada à exposição à luz azul emitida pelas telas durante a noite, também é uma condição preocupante, afetando a qualidade do sono e, por conseguinte, a saúde geral. Além disso, transtornos cognitivos, como dificuldades de memória, atenção e concentração, têm sido relatados em indivíduos com longos períodos de uso de dispositivos digitais. A longo prazo, o aumento do tempo de tela pode agravar esses sintomas, impactando negativamente a qualidade de vida e contribuindo para o desenvolvimento de doenças mentais. No entanto, os estudos também apontam a necessidade de mais pesquisas para estabelecer uma relação causal clara entre o tempo de tela e esses transtornos. A revisão discute as implicações desses achados para a saúde pública e as possíveis estratégias de prevenção e intervenção, como a promoção de hábitos saudáveis de uso digital.