EDUCAÇÃO FÍSICA, REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO CORPO NA ADOLESCÊNCIA E O BULLYING GORDOFÓBICO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n45-033Palabras clave:
Bullying Gordofóbico, Educação Física, Representação SocialResumen
O presente artigo é um recorte de uma dissertação para o Mestrado em Educação e Cultura da Universidade Federal do Pará cujo objetivo é investigar a relação entre a representação social do corpo e o bullying gordofóbico nas aulas de Educação Física da Escola Rui Barbosa de Tucuruí-PA. As taxas de obesidade em crianças e adolescentes aumentaram significativamente e isso nos faz pensar que este público necessita de atenção e cuidados na escola, já que é nela que passam parte do tempo e acabam sofrendo com alguns preconceitos. Esta é uma pesquisa com abordagem qualitativa que visa compreender o lado subjetivo do objeto de estudo, analisado a partir das experiências individuais, mediante a entrevista semiestruturada, realizada com alunos da escola. De acordo com os autores citados na pesquisa, tais como Merleau-Ponty (1992) e Moscovici (2003), a sociedade impõe padrões de beleza trazendo como consequência o imperativo de conformação do ser humano a esses padrões, e isso afeta diretamente o desenvolvimento dos adolescentes que não se ajustam a eles. Entende-se que há necessidade de flexibilizar o currículo escolar às diferenças corporais, de modo que a educação precisa ser repensada, pois o preconceito e a discriminação na escola afetam negativamente o aprendizado e o desenvolvimento destes alunos.