Comparação de técnicas cirúrgicas para reparação de lesões SLAP no ombro
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n39-124Palabras clave:
Lesões SLAP, Cirurgia de Ombro, Reabilitação Pós-CirúrgicaResumen
Introdução: As lesões SLAP (Superior Labral Anterior-Posterior) no ombro são comuns em atletas e indivíduos fisicamente ativos, frequentemente requerendo intervenção cirúrgica para restaurar a função e aliviar a dor. Esta revisão sistemática comparou diferentes técnicas cirúrgicas, como a tenodese e a reparação labral, avaliando desfechos funcionais, complicações pós-operatórias e eficácia da reabilitação. Métodos: Foram incluídos estudos randomizados, observacionais, revisões sistemáticas e meta-análises de pacientes com lesões SLAP submetidos a técnicas cirúrgicas diversas. As buscas foram realizadas em bases de dados como PubMed, MEDLINE, Embase e Cochrane. A qualidade metodológica foi avaliada utilizando as ferramentas ROB 2 e ROBINS-I, e a heterogeneidade foi analisada por meio do índice I². Resultados: Os pacientes com menos de 40 anos apresentaram melhores resultados com a reparação labral, enquanto aqueles com mais de 40 anos obtiveram desfechos superiores com a tenodese. As técnicas artroscópicas foram associadas a menor tempo de recuperação e menos complicações em comparação com as técnicas abertas, especialmente em lesões complexas. A reabilitação, particularmente a hidroterapia, demonstrou melhorar significativamente o controle da dor e a amplitude de movimento. A heterogeneidade entre os estudos foi moderada a alta (I² = 65%), com o risco de viés sendo baixo na maioria dos estudos incluídos. Conclusão: A escolha da técnica cirúrgica deve ser personalizada, considerando fatores como idade, tipo de lesão e objetivos do paciente. A reparação labral é recomendada para pacientes mais jovens, enquanto a tenodese pode ser mais adequada para pacientes mais velhos. As técnicas artroscópicas oferecem vantagens em termos de recuperação e complicações, e a reabilitação adequada é crucial para o sucesso pós-operatório. Estudos futuros devem focar em ensaios clínicos randomizados de alta qualidade para melhorar as evidências disponíveis.