AVANÇOS NO MANEJO DAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS (DII) EM CRIANÇAS: TERAPIAS BIOLÓGICAS, INTERVENÇÕES NA MICROBIOTA E PERSONALIZAÇÃO DO TRATAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n44-030Palabras clave:
Doença de Crohn, Retocolite Ulcerativa, Terapias Biológicas, Microbiota Intestinal, Personalização do TratamentoResumen
As doenças inflamatórias intestinais (DIIs), como a Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU), são condições crônicas e complexas que afetam principalmente a população pediátrica, comprometendo o crescimento, o desenvolvimento e a qualidade de vida das crianças. Estas doenças têm se mostrado desafiadoras no contexto pediátrico devido à sua apresentação clínica variável e à necessidade de estratégias terapêuticas eficazes que possam minimizar os efeitos a longo prazo. Este artigo de revisão tem como objetivo analisar as novas perspectivas no manejo das DIIs em crianças, com ênfase em terapias biológicas, intervenções na microbiota intestinal, pesquisas genéticas e a importância da personalização do tratamento. Estudos recentes, incluindo aqueles realizados por pesquisadores brasileiros, indicam que terapias biológicas têm mostrado eficácia em induzir e manter a remissão da doença, enquanto intervenções na microbiota intestinal, como o uso de probióticos e transplante de microbiota fecal, surgem como opções promissoras para modulação da resposta inflamatória. Além disso, as pesquisas genéticas estão fornecendo insights valiosos sobre os fatores predisponentes para as DIIs, o que pode levar a tratamentos mais direcionados e personalizados. A personalização do tratamento, levando em consideração as características individuais de cada paciente, é crucial para otimizar os resultados e minimizar os efeitos adversos das terapias. Em resumo, o avanço no manejo das DIIs pediátricas está cada vez mais focado na combinação de novas abordagens terapêuticas e na personalização do tratamento.