PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE NA FAIXA ETÁRIA PEDIÁTRICA NO PIAUÍ NO PERÍODO DE 2019 A 2023

Autores/as

  • Ana Raquel Cordeiro Rodrigues Monte Autor/a
  • Ineizilia Morais de Paula Autor/a
  • Géssica Walquíria Sampaio Borges Moita Autor/a
  • Julyana Regina Aguiar Clementino Autor/a
  • Laíse Borges Brandão Almeida Autor/a
  • Hosana Maria Nogueira Gonçalves Soares Autor/a
  • Robério Alves Pereira Filho Autor/a
  • Nelson Agapito Brandão Rios Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n42-036

Palabras clave:

Epidemiologia, Dengue, Pediatria

Resumen

INTRODUÇÃO: A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tornou-se um grave problema de saúde pública em regiões tropicais e subtropicais, com aumento significativo na incidência nas últimas décadas. Dados do Ministério da Saúde mostram que a infecção em crianças menores de 15 anos tem crescido, tornando-as mais vulneráveis a formas graves da doença. A infecção pode ocorrer por cinco sorotipos distintos, e a imunidade adquirida é específica, não se estendendo aos demais sorotipos. Medidas como controle ambiental, uso de repelentes e vacinação são essenciais para a prevenção da dengue. OBJETIVO: Compreender os padrões de transmissão e fatores de risco que é crucial para a formulação de políticas públicas eficazes METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, retrospectiva e descritiva, com abordagem quantitativa, a partir dos dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), realizado mediante dados sobre as notificações de dengue no Piauí na faixa etária pediátrica, entre os anos de 2019 a 2023. RESULTADO E DISCUSSÃO: Os dados totalizaram 930 casos, com um aumento acentuado em 2022 (493 internações), indicando um possível surto vinculado a fatores climáticos e ao retorno de atividades pós-pandemia. Observou-se maior prevalência de casos em meninos (56,45%) e em crianças de 5 a 14 anos (73,65%), sugerindo maior vulnerabilidade desses grupos. Quanto à cor, 45,38% das internações foram de crianças pardas, mas 42,26% dos registros não possuem informação sobre esse fator, limitando análises demográficas detalhadas. CONCLUSÃO: Conclui-se que as condições ambientais e a falta de infraestrutura adequada favorecem a disseminação do Aedes aegypti, reforçando a necessidade de intervenções preventivas e melhorias no saneamento.

Publicado

2024-11-12