MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE E O TRABALHO COM POPULAÇÕES NEGLIGENCIADAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES NO CUIDADO AOS INVISÍVEIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n41-100Palabras clave:
Medicina de Família e Comunidade, Saúde Pública, Populações NegligenciadasResumen
Considerados como especialistas em gente, a Medicina de Família e Comunidade tem em sua constituição de valores e princípios o cuidado integral, humanístico e centrado na pessoa, buscando desenvolver ideias e pessoas em um olhar de equidade e transformação de pacientes em protagonistas. Nesse contexto, a especialidade atua diretamente com populações negligenciadas, tanto ao nível da atenção primária em unidades de saúde da família, como em consultórios na rua, penitenciárias, assistência a populações refugiadas, migrantes e abordagem integral da população LGBT. Essa atuação no âmbito da medicina social, para além de uma visão estritamente biológica do adoecimento e do ser humano, dialoga com os pilares de formação da especialidade, embasados na atenção primária, na educação médica, no humanismo, e principalmente na formação de lideranças. O presente trabalho busca debater de forma reflexiva, através de uma revisão narrativa da literatura, sobre desafios, oportunidades e campos de atuação da Medicina de Família e Comunidade com populações negligenciadas.