VIOLENCIA OBSTÉTRICA DESDE LA PERSPECTIVA DE ENFERMERÍA: UNA REVISIÓN DE LA LITERATURA

Autores/as

  • Ana Júlia Santos Dias Autor/a
  • Mariana Nogueira Costa Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv16n54-071

Palabras clave:

Violencia Obstétrica, Parto Humanizado, Derechos de las Mujeres, Enfermería

Resumen

Introducción: La violencia obstétrica constituye una grave violación de los derechos humanos y se manifiesta a través de prácticas irrespetuosas, abusivas o negligentes en la atención a las mujeres. Objetivo: Analizar la violencia obstétrica en el contexto de la atención a la salud de las mujeres durante el embarazo, el parto y el puerperio. Metodología: Se realizó una revisión integrativa, con una búsqueda bibliográfica en las bases de datos Scientific Electronic Library Online (SciELO) y Virtual Health Library (BVS), que abarcó publicaciones entre 2021 y 2025, utilizando los descriptores "Violencia obstétrica", "Parto humanizado", "Derechos de las mujeres" y "Enfermería". Resultados: Los hallazgos mostraron que la violencia obstétrica es una práctica recurrente y multifacética, que se manifiesta a través de conductas irrespetuosas, intervenciones innecesarias y negligencia por parte del personal sanitario. Entre los factores identificados se encuentran la falta de preparación del personal, las relaciones profesionales jerárquicas y la normalización del sufrimiento de las mujeres durante el parto. La revisión también destacó la importancia de humanizar la atención obstétrica y brindar capacitación continua a los profesionales. Conclusión: La violencia obstétrica es un problema de salud pública que exige reconocimiento y cambios estructurales en el modelo de atención al parto, con énfasis en el respeto a los derechos y la dignidad de las mujeres.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

1. Leite TH, Ferreira MBG, Araújo LMS, Dias ACS. Epidemiologia da violência obstétrica: uma revisão narrativa do contexto brasileiro. Ciênc Saúde Coletiva. 2024;29(9):2527-2538. doi:10.1590/1413-81232024299.12222023

2. Paiz JC, Souto AS, Martins ACM, Ahne SMDS, Baréa M, Giugliani C. Violência obstétrica: entre a percepção das mulheres e as práticas de assistência ao parto. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 2024;19(46):3852. [cited 2025 May 27]. Available from: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3852

3. Murena ADO, Pereira ADN, Evaristo GLDO, et al. A prática da episiotomia no Brasil. Arq Ciênc Saúde Unipar [Internet]. 2023;27(9):4865–4892. [cited 2025 May 27]. Available from: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10183

4. Leite TH, Marques ES, Esteves-Pereira AP, Nucci MF, Portella YR, Leal MC. Desrespeitos e abusos, maus tratos e violência obstétrica: um desafio para a epidemiologia e a saúde pública no Brasil. Ciênc Saúde Coletiva. 2022;27(2):483–491. doi:10.1590/1413-81232022272.38592020

5. Moher D, et al. The PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. PLoS Med. 2009;6(7):e1000097. Available from: http://dx.doi.org/10.1371/journal.pmed.1000097

6. Trajano AR, Barreto EA. A violência obstétrica na visão de profissionais de saúde: a questão de gênero como definidora da assistência ao parto. Interface (Botucatu). 2021;25:e200689. doi:10.1590/Interface.200689

7. Brandão ML, Santos JR, Bairros LS, Mazur CS. Episiotomia: incidência, fatores de risco e complicações. SAU [Internet]. 2023;23(2):23-. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/cadernossaude/article/view/6386

8. Nascimento KIM, Lima VS, Novaes CDP, Ponte AR, Cardoso LRC, Aragão CRB, Alcântara L, Pinheiro RMA, Trindade GBM, Brito DMS. Manobra de Kristeller: uma violência obstétrica / Kristeller’s maneuver: obstetric violence. Braz J Heal Rev [Internet]. 2021;4(2):7362–7380. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/bjhr/article/view/27710

9. Takemoto AY, Souza FD, Bortoloci JG, Costa SE, Michalczyszyn KC, Alberti G, Santos NFM, Nunes MSA, Uema RTB, Ichisato SMT. Conhecimento de acadêmicos de graduação da área da saúde sobre o tema violência obstétrica. [Internet]. 2025 May 14;25(5):e19155. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/19155

10. Carnaval CAC, Silva TH. A violência obstétrica e suas consequências para as mulheres. [Internet]. 2021 Jul 30;7(7):850–883. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/1727

11. Maia YS. Violência obstétrica nas maternidades: análise à luz dos direitos humanos e consequências jurídicas. REASE [Internet]. 2023 Dec 8;9(11):1862–1875. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/12483

12. Medeiros RC, Nascimento EGC. “Na hora de fazer não chorou”: a violência obstétrica e suas expressões. Rev Estudos Feministas [Internet]. 2022 Sep 11;30. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://www.scielo.br/j/ref/a/pYzdzkbVZN4Bth85wSkbgxC/?lang=pt

13. Pereira SRT, Bandeira ECR, Monteiro AMA, Figueiredo ATM, Barros OQ, Oliveira MAC, et al. Assistência de enfermagem frente aos impactos da violência obstétrica na saúde da mulher no Brasil. REASE [Internet]. 2025 Jun 3;11(6):388–397. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/19684

14. Cardoso PFG, Shimizu MA. Violência obstétrica e LGBTQIA+fobia: o entrelaçamento de opressões e violações. Ciênc Saúde Colet. 2024 Apr;29(4):e20072023. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-38655975

15. Análise multifatorial da violência doméstica durante a gravidez. RSD [Internet]. 2021 Aug 16;10(10):e476101018856. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/18856

16. Pereira C, Faggin Mastro GF, Andréa. Da responsabilidade civil sobre violência obstétrica contra a mulher nas instituições públicas e privadas de saúde. Psipro [Internet]. 2023 Dec 30;2(6):158-. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://revistapsipro.com.br/index.php/psipro/article/view/65

17. Fonseca EG, Silva L, Evangelista RP, Almeida CA. Intersecção entre dificuldades de acesso e violência obstétrica em itinerários abortivos. Ciênc Saúde Colet. 2024 Jan;29(9):e04552023. doi:10.1590/1413-81232024299.04552023

18. Orso LF, Amanda S, Renata S, Moerbeck F, Jamas, Milena Temer, Cristina M. Violência obstétrica: experiência da equipe multidisciplinar em saúde. Rev Enferm UFPE Online [Internet]. 2021;[1–15]. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/essiqueira/biblio-1291979?lang=pt

19. Santos VMF, Melo VC, Taveira LM. Atuação dos profissionais de saúde frente à violência obstétrica. Artigos@ [Internet]. 2023 Jan 29;36:e11261. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://acervomais.com.br/index.php/artigos/article/view/11261

20. Santana AT, Couto TM, Lima KTRS, Oliveira PS, Bomfim ANA, Almeida LCG, Rusmando LCS. Racismo obstétrico, um debate em construção no Brasil: percepções de mulheres negras sobre a violência obstétrica. Ciênc Saúde Colet. 2024 Sep;29(9):e09952023. [cited 2025 Oct 16]. Available from:

21. Jesus NS, Costa RP, Cunha PSB, Dantas Júnior MB, Oliveira A. Violência obstétrica: uma análise das práticas assistenciais e seus efeitos na experiência do parto. REASE [Internet]. 2024 Nov 7;10(11):1395–140. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/16643

22. Guimarães JCN, Pereira ALF, Prata JA, Gonçalves DS. Racismo obstétrico sofrido pelas mulheres negras na assistência pré-natal e ao parto: um estudo qualitativo. Rev Gaúcha Enferm. 2025;46:e20240265. doi:10.1590/1983-1447.2025.20240265

23. Araújo Moreira M, Santana de Souza A, Moreira Oliveira P, Xavier de Souza M, Araújo Júnior JC, Santos Ribeiro P. Violência obstétrica no processo do abortamento. Enfermería (Montev) [Internet]. 2023. [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1514109

24. Miguel AC, Soratto MT. A importância do enfermeiro obstetra no acolhimento em um hospital referência de alto risco em obstetrícia no Sul do Estado de Santa Catarina. Inova Saúde. 2022 Nov 3;13(1):39–51. Available from: https://periodicos.unesc.net/ojs/index.php/inovasaude/article/view/5928

25. Pereira L, Souza S, Rafaelle B, Anísia C, França D, Sousa J. Saberes e práticas da não medicalização do parto sob a ótica da enfermagem obstétrica. Saúde e Desenvolvimento Humano [Internet]. 2021 Jul 2;9(2). [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/saude_desenvolvimento/article/view/6941

26. Tempesta GA, Lemos Cavalcanti C, Luciano de França R. Ventres livres? Pensando sobre cesariana, violência obstétrica e histerectomia no horizonte da justiça reprodutiva. Irei [Internet]. 2023 Feb 10;24(3). [cited 2025 Oct 16]. Available from: https://www.e-publicacoes.uerj.br/intersecoes/article/view/73136

27. Souto K, Moreira MR. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: protagonismo do movimento de mulheres. Saúde Debate [Internet]. 2021 Oct 18;45(130):832–846. Available from: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/4JncpcMDZ7TQ9Hd7dkMPMpt/abstract/?lang=pt

28. Cardoso PFG, Shimizu MA. Obstetric violence and LGBTQIA+phobia: interlaced oppressions and violations. Rev Saúde e Vig Sanit [Internet]. 2024 [cited 2025 Oct 28];29(4):e1809. Available from: https://rsv.ojsbr.com/rsv/article/view/1809

Publicado

2025-11-14

Cómo citar

DIAS, Ana Júlia Santos; COSTA, Mariana Nogueira. VIOLENCIA OBSTÉTRICA DESDE LA PERSPECTIVA DE ENFERMERÍA: UNA REVISIÓN DE LA LITERATURA. LUMEN ET VIRTUS, [S. l.], v. 16, n. 54, p. e10002 , 2025. DOI: 10.56238/levv16n54-071. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/LEV/article/view/10002. Acesso em: 5 dec. 2025.