EXPERIÊNCIAS MATERNAS E CUIDADAS NA ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM EPILEPSIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n53-087Keywords:
Epilepsia Infantil, Necessidades Educacionais, Demanda MaternaAbstract
Este trabalho tem como objetivo geral mapear artigos e textos que abordam as necessidades educacionais e sociais de crianças com epilepsia, além das demandas maternas dos responsáveis por essas crianças. Os objetivos específicos incluem relatar o que dizem as teorias atuais sobre a epilepsia, analisar a relação dessas teorias com a experiência materna através de um relato de caso, identificar as necessidades ainda presentes no público pesquisado e apresentar propostas baseadas nas análises realizadas. A metodologia adotada é qualitativa e exploratória, conforme delineado por Gil (2008), destacando-se pela flexibilidade no planejamento para esclarecer o problema de pesquisa e identificar soluções.Será apresentado e analisado um relato de experiência pessoal sobre ter um filho com crises epiléticas na infância, detalhando os desafios enfrentados e as possíveis mudanças ocorridas até o momento atual, bem como as necessidades ainda presentes. A pesquisa identificou que, embora o termo "epilepsia" apareça em algumas fontes comuns de análise, a exploração do tema é parcialmente dificultada pela escassez de estudos, especialmente de autores brasileiros ou realizados no Brasil. Além disso, a pesquisa destaca a importância da educação e da conscientização sobre a epilepsia, tanto para profissionais da educação quanto para a sociedade em geral, visando melhorar a saúde psicossocial das crianças com este diagnóstico. Este estudo busca contribuir para uma compreensão mais profunda das necessidades educacionais e sociais das crianças com epilepsia e suas famílias, oferecendo subsídios para a implementação de estratégias de apoio efetivas.
Downloads
References
AGUIAR, Bruno Vinicius Kouhiro; GUERREIRO, Marilisa M.; MCBRIAN, Danielle; MONTENEGRO, Maria Augusta. Seizure impact on the school attendance in children with epilepsy. Seizure, [S.L.], v. 16, n. 8, p. 698-702, dez. 2007. Elsevier BV. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.seizure.2007.05.013. Acesso em: 24 maio 2024.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE INTERVENÇÃO PRECOCE (ANIP). Consulta de desenvolvimento na comunidade. Braga: Fundação Calouste Gulbenkian, 2006.
ARDIM, Wagner Rogério de Sousa. Dificuldade de aprendizagem no ensino fundamental. São Paulo: Loyola, 2001
ALVARES da Silva, Cleber. et al. Aspectos Cognitivos e Sociais da Epilepsia. Edipucrs. Porto Alegre: 2010.
ALVARES da Silva, Cleber. et al. Considerações sobre Epilepsia. Boletim Científico de Pediatria. Artigo de Revisão. Porto Alegre: 2013. Disponível em: 140324183248bcped_13_03_02.pdf (sprs.com.br). Acesso em: 20 maio 2024.
AVOLI, Massimo; GLOOR, Pierre. Interação do córtex e tálamo na descarga de pontas e ondas da epilepsia felina generalizada por penicilina. Experimental Neurology, [S.L.], v. 76, n. 1, p. 196-217, abr. 1982. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/0014-4886(82)90112-1. Acesso em: 20 maio 2024.
BAILEY, L.; SIMEONSSON, P. Recursos institucionais de apoio à família. EUA: University of North Carolina, 1990.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Ministério da Educação, 2008.
BRASIL. Constituição Federal. Brasília, 1988.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Ministério da Educação, 2008.
Brasil. Ministério da Saúde. No Brasil, 25% dos pacientes com epilepsia tem estágio grave. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/fevereiro/no-brasil-25-dos-pacientes-com-epilepsia-tem-estagio-grave. Acesso em: 17 maio 2024.
CAMPOS, Micheli Carvalho; KORTMANN, Gilca Maria Lucena. Crianças com epilepsia e suas aprendizagens: um estudo de caso. SEFIC 2015, 2017.Disponível em: 217 (unilasalle.edu.br). Acesso em: 17 maio 2024.
CAPOVILLA, C Fernando. MONTIEL M. José (Org.). Atualização em Transtornos de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009.
CHAIX, Yves et al. Habilidades de leitura e funções cognitivas de crianças com epilepsia: influência da síndrome epiléptica. Brain And Development, [S.L.], v. 28, n. 2, p. 122-130, mar. 2006. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.braindev.2005.06.004. Acesso em: 21 maio 2024.
DE SOUZA, Elisabete Abib Pedroso de et al. Questionário de qualidade de vida na epilepsia: resultados preliminares. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, [S.L.], v. 59, n. 3, p. 541-544, set. 2001. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0004-282x2001000400011. Acesso em: 21 maio 2024.
DIAS, Alice Maria André et al. A epilesia e seus possíveis compromentimentos na aprendizagem. 2015. 21 f. TCC (Graduação) - Curso de Psicopedagogia, Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2015.
DUNN, Michelle A.; BATES, Juliana C. Mudança de Desenvolvimento no Processamento Neutro de Palavras por Crianças com Autismo. Journal of autism and developmental disorders, v. 35, n. 3, p. 361-376, 2007. Disponível em: Mudança de Desenvolvimento no Processamento Neutro de Palavras por Crianças com Autismo | Jornal de Autismo e Transtornos do Desenvolvimento (springer.com). Acesso em: 20 maio 2024.
FERNANDES, P. T. Estigma na Epilepsia. 2005. 196p. Tese (Doutorado em Ciências Medicas) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005
FERNANDES, S.; SOUZA, A.. Problemas de aprendizagem e discriminação na epilepsia. São Paulo: Editora, 2001a.
FERNANDES, Paula Teixeira; SOUZA, Elisabete Abib Pedroso de. Procedimento educativo na epilepsia infantil. Estudos de Psicologia (Natal), v. 6, p. 115-120, 2001b. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-294X2001000100012. Acesso em: 20 maio 2024.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. Ediitora Atlas SA, 2008.
GUERRA, Leonor; CONSENZA, Ramon. Neurociências e educação. Rio de Janeiro. Editora: Artmed, 2011.
GUILHOTO, Laura Maria de Figueiredo Ferreira et al. Ação educativa de professores de ensino fundamental sobre epilepsia na periferia do município de São Paulo: união de extremos especialistas e educadores. Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology, v. 13, p. 143-147, 2007.
HAERIAN, B. S.; LIM, K. S. Epilepsy: mechanisms, models, and translational perspectives. CRC Press, 2016.
MACHADO LDV, FRANK JE, TOMAZ C. Alteração de memória na epilepsia de lobo temporal. Brasília Méd. 2008;45(1):58-66.Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-496048. Acesso em: 17 maio 2024.
MAIA FILHO, H. S.; GOMES, M. M.; FONTENELLE, L. M. Epilepsia na infância e qualidade de vida. J. EpilepsyClin. Neurophysiol, v. 10, p. 87-92, 2004.
MORRELL, Martha J. Estigma e epilepsia. Epilepsy & Behavior, v. 3, n. 6, p. 21-25, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S1525-5050(02)00547-4. Acesso em: 20 maio 2024.
MOURA, Raissa Gomes Fonseca et al. Prevalência dos fatores instrínsecos e extrínsecos do processo de aprendizagem em crianças com epilepsia. Revista CEFAC, v. 16, p. 472-478, 2014.Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-0216201416212. Acesso em: 20 maio 2024.
MULAS, F. et al. Dificultades del aprendizaje en los niños epilépticos. Revista de neurología, v. 42, n. S2, p. S157-S162, 2006. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Maximo-Etchepareborda/publication/7224398_Learning_disabilities_in_epileptic_children/links/5ee0275245851516e6658749/Learning-disabilities-in-epileptic-children.pdf. Acesso em: 22 maio 2024.
NOLAN, Melinda A. et al. Intelligence in childhood epilepsy syndromes. Epilepsy research, v. 53, n. 1-2, p. 139-150, 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0920-1211(02)00261-9. Acesso em: 22 maio 2024.
PIMENTEL, Júlia Van Zeller de Serpa. Intervenção focada na família: Desejo ou realidade: Percepções de pais e profissionais sobre as práticas de apoio precoce a crianças com necessidades educativas especiais e suas famílias. 2005.
RORIZ, TMS. Epilepsia, estigma e inclusão social/escolar: reflexões a partir de estudos de caso. 2009. 160p. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade de Sao Paulo, Ribeirao Preto, 2009.
ROSA, Maria de Lourdes da Rocha. Obstáculos percebidos por pais e professores no atendimento das necessidades de crianças com epilepsia. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 5, p. 37-44, 1997. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-11691997000500005. Acesso em: 22 maio 2024.
SABARÁ, Hospital Infantil. Conheça a história da Gabriella Pereira, uma menina linda que foi diagnosticada com epilepsia aos três anos. (Depoimento). 2024. Disponível em: Conheça a história da Gabriella Pereira, uma menina linda que foi diagnosticada com epilepsia aos três anos - Hospital Sabará (hospitalinfantilsabara.org.br). Acesso em: 16 maio 2024.
TEIXEIRA, Ricardo. Epilepsia: entenda o que ela realmente significa e ajude a reduzir seu estigma. ICB. Disponível em: canal conhecendo melhor o seu cérebro, 2008. Acesso em: 18 de maio de 2024.
VEZZANI, Annamaria et al. O papel da inflamação na epilepsia. Nature reviews neurology, v. 7, n. 1, p. 31-40, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1038/nrneurol.2010.178. Acesso em: 21 de maio de 2024.
ZANNI KP, MAIA FILHO HS, MATSUKURA TS. Impacto da epilepsia no processo de escolarização de crianças e adolescentes.Rev. Bras. Educ. Espec. 2010;16(2):215-30. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-65382010000200005. Acesso em: 16 maio 2024.
ZANNI, K.P.; MTSUKURA, T.S.; FILHO, H.S.M. Investigando a freqüência escolar de crianças com epilepsia. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 22, n.35, p. 391-408, 2009. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3131/313127407010.pdf. Acesso em: 18 de maio de 2024.
ZANINI, Rachel Schlindwein. Linguagem e cognição da criança com epilepsia no contexto educacional. Atos de Pesquisa em Educação, v. 6, n. 1, p. 245-251, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.7867/1809-0354.2011v6n1p245-251. Acesso em: 22 maio 2024.
