CÂNCER DE ESÔFAGO: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO, UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n45-012Keywords:
Câncer de esôfago, Neoplasia esofágica, Diagnóstico e tratamentoAbstract
O câncer de esôfago é uma doença maligna agressiva, com altas taxas de incidência e mortalidade, sendo o oitavo tipo mais comum no mundo e a sexta causa de morte por câncer globalmente. A doença tem maior prevalência entre homens e em países em desenvolvimento, com pico de incidência após os 55 anos, especialmente em indivíduos com mais de 65 anos. Fatores de risco incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool e alimentos muito quentes. O diagnóstico é confirmado por endoscopia digestiva alta com biópsia, complementado por exames de imagem. A revisão de literatura sobre o câncer de esôfago é fundamental para atualizar o conhecimento, identificar avanços em diagnóstico e tratamentos, e fornecer uma base para futuras pesquisas e melhorias no manejo clínico. OBJETIVO: compilar e analisar criticamente as pesquisas já realizadas, oferecer uma visão abrangente dos avanços no diagnóstico, manejo clinico, cirúrgico e prognóstico do câncer de esôfago. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura sobre o adenoma câncer esofágico. A pesquisa utilizou a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) como fonte de dados e aplicou termos específicos como "câncer de esôfago", "tumores esofágicos", "diagnóstico" e "tratamento", com filtros de idioma (português, inglês e espanhol) e período de publicação (2019-2024). Foram selecionados 18 estudos após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Embora não necessite de aprovação ética, a revisão segue boas práticas científicas. DISCUSSÕES: O câncer de esôfago é uma neoplasia agressiva com alta taxa de morbimortalidade, frequentemente diagnosticada em estágios avançados devido ao surgimento tardio de sintomas, como disfagia progressiva. O tratamento depende do estágio e localização do tumor, e envolve cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias endoscópicas. Novas abordagens, como imunoterapia e terapias-alvo, têm mostrado promissores resultados, especialmente em casos avançados. A combinação de tratamentos tradicionais e modernos tem melhorado a sobrevida, mas o diagnóstico precoce e a personalização das terapias continuam sendo desafios importantes para otimizar os resultados a longo prazo. CONCLUSÃO: O carcinoma esofágico é uma doença agressiva, diagnosticada geralmente em estágios avançados. O tratamento inclui cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias emergentes como imunoterapia e terapias-alvo, com foco na personalização para melhorar os resultados. O diagnóstico precoce segue sendo um grande desafio.