HPV CUTÂNEO E EXPOSIÇÃO SOLAR: PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE CARCINOMA CUTÂNEO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n54-172Keywords:
Câncer de Pele, Papilomavírus, Raios Ultravioleta, Neoplasias CutâneasAbstract
Introdução: A neoplasia é uma doença causada por mutações genéticas que conferem às células algumas caraterísticas especiais, como capacidade ilimitada de proliferação, perda de resposta a fatores de inibição de crescimento. O câncer de pele é a neoplasia mais comum no Brasil, com cerca de 185 mil novos casos anuais, sem diagnóstico precoce, apresenta alta mortalidade. Objetivos: Investigar a interação entre a infecção pelo HPV cutâneo e a exposição à radiação ultravioleta, analisando como esses fatores podem atuar no desenvolvimento do carcinoma. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizado por meio da pesquisa em bancos de dados como BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e Google Acadêmico. Resultado: O carcinoma espinocelular cutâneo, é um dos tipos mais comuns de câncer de pele, sendo amplamente associado à exposição crônica à radiação ultravioleta A cor da pele também é um fator relevante, Indivíduos de pele clara apresentando de duas a três vezes maior risco de desenvolver carcinoma espinocelular (CEC), Os mecanismos moleculares subjacentes envolvem um conjunto complexo de alterações que afetam tanto os genes responsáveis pela regulação do ciclo celular quanto os processos de resposta imunológica e inflamação. Conclusão: A conscientização pública e o avanço no conhecimento dos mecanismos moleculares envolvidos no câncer de pele e a identificação dos grupos de risco permitem o desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficazes, o uso contínuo de fotoprotetores e a modificação dos hábitos de exposição solar continuam sendo as principais medidas para reduzir a incidência e a morbidade relacionada a neoplasia de pele, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população.
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