INTERNET Y LA CULTURA DEL HOMBRE DEL PANTANAL: UNA DUALIDAD DE LA ERA DIGITAL A TRAVÉS DEL USO DE TELÉFONOS CELULARES
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n54-108Palabras clave:
Hombre, Tecnología, PantanalResumen
El Pantanal, una de las llanuras aluviales más grandes del mundo, ocupa una gran parte del centro-oeste brasileño y resulta difícil calcular con exactitud sus dimensiones, aunque se sabe que la porción brasileña, ubicada en partes de los estados de Mato Grosso y Mato Grosso do Sul, se estima en alrededor de 150 km². Dentro de este territorio se encuentran numerosas comunidades aisladas, entre ellas los habitantes del Pantanal (1), quienes lo han habitado durante más de 200 años, aprendiendo a convivir con su entorno de inundaciones periódicas. El objetivo principal de este estudio es comprender cómo los habitantes del Pantanal se conectan mediante el uso de teléfonos celulares, cómo se integran estos en el trabajo de campo y la vida familiar, y cómo se familiarizan con los arroyos, los bajos niveles de agua y las redes sociales como hashtags, transmisiones en vivo, grupos de WhatsApp, correo electrónico, llamadas de audio y video, etc. Este fenómeno refleja la transformación estructural en la producción ganadera, que ha incorporado innovaciones como el uso de drones para el monitoreo aéreo y el uso de microchips para optimizar el manejo del ganado. Así, la cultura históricamente vinculada al hábitat del Pantanal interactúa con las prácticas modernas, estableciendo una síntesis que resalta tanto la identidad tradicional como los beneficios derivados de la tecnología. Resulta relevante estudiar estos cambios, contribuyendo así a la sociedad brasileña, dado que Brasil es inmenso y diverso, y solo podemos comprender a su gente estudiando cada una de sus normas y/o cada grupo poblacional, para luego desarrollar, si es posible, una síntesis. Este es, por lo tanto, un estudio de mediación y observación.
Descargas
Referencias
ALVES, G.L (2003) Mato Grosso do Sul; O universal e o singular. Campo Grande, MS Ed. Uniderp.
BERGER, P; LUCKMAN, T. A construção social da realidade. Petrópolis: VOZES 1985. HELLER, A. Cotidiano e a história. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2008. BARROS, Manoel de. Livro de pré-coisas. Rio de Janeiro: Philobiblion, 1985.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. (2018). O Pantanal: desafios e perspectivas para a conservação da biodiversidade. Brasília: MMA.
BRASIL. Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas para pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, 13 dez. 2012.
BARBOSA, J. S. (2020). A Cultura Pantaneira e a Modernidade. Campo Grande: Editora Pantanal.
BRANCO, Lázaro Anselmo. PRADO, Bruno. CAMPOS, Eduardo: Leláris essencial, geografia, 7ensino fundamental anos finais, manual do professor 1 ed. São Paulo. Editora ática. 2022.
BOTELHO. Rosângela Garrido Machado, SILVEIRA. Ricardo Michael Pinheiro.: Excursões Técnicas Adentrando a Planície Pantaneira. Rio de Janeiro: IBGE, 2024.
BOLIGIAN, Levon. ALVES, Andressa. Conexões & vivências, geografia, 7 ensino fundamental anos finais, manual do professor 1 ed. São Paulo. Editora do Brasil.2022
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e Práticas de Ensino. Goiânia: Alternativa, 2012.
COSTA, M. A. (2016). Cultura e tradição no Pantanal: uma análise da identidade regional. Revista de Estudos Rurais, 5(2), 45-62.
FERREIRA, L. S. (2015). A lida no campo e o impacto das mudanças ambientais: um estudo sobre a rotina dos pantaneiros. São Paulo: Ed. Agrária.
GOMES, R. F. (2018). Inclusão digital e desenvolvimento sustentável: desafios nas áreas rurais do Brasil. Revista Brasileira de Tecnologia e Sociedade, 10(1), 77-96.
LIMA, R. A. (2018). Tradição e Tecnologia no Pantanal. Cuiabá: Editora Pantanal.
MARTINS, J. P. (2020). A influência das redes sociais na preservação das tradições rurais. In: Anais do Simpósio Internacional de Cultura Digital, 2020, Cuiabá. Cuiabá: UFMT.
MORAES, C. H.; KOHN, K. O impacto das novas tecnologias na sociedade: conceitos e características da Sociedade da Informação e da Sociedade Digital. In: III INTERCOM JUNIOR - Jornada de Iniciação Científica em Comunicação, 2007, Santos. Anais do XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo: Intercom, 2007. v. 01
NOGUEIRA, A. X. Pantanal: Homem e cultura. (2002) Campo Grande. MS. UFMS.
O que é Pantanal. (1990). Brasiliense. RUBSTEIN, S. L. Princípios da psicologia geral. Lisboa: Estampa, 1977.
OLIVEIRA, S. C. (2019). Conectividade em áreas remotas: o caso do Pantanal e a expansão das telecomunicações. Revista de Políticas Públicas, 12(3), 115-132.
PAULINO, M. R. (2022). Homem Pantaneiro: Entre Tradição e Modernidade. Corumbá: Editora Pantanal.
RIBEIRO, M.A. e MORETTI, E.C., 2014. Globalização e tecnologia: olhares do Pantanal para o mundo. Ateliê Geográfico, 8(2), pp.92-107. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/25698. Acesso em: 22 abr. 2025 DOI: https://doi.org/10.5216/ag.v8i2.25698
ROSSETTO, O.C. e BRASIL JUNIOR, A.C.P., 2003. Cultura e desenvolvimento sustentável no pantanal mato-grossense: entre a tradição e a modernidade. Sociedade e Estado, 18(1-2), pp.9-28. Disponível em: https://www.scielo.br/j/se/a/szT7c65K6GtKSXtGX79zN8J. Acesso em: 22 abr. 2025 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69922003000100009
RAGGIOTTI, Nara. Caleidoscópio. Geografia (recurso eletrônico), 7º ano – Livro digital interativo Professor. 1ª Edição, São Paulo, Imaginar. 2022.
SOBRINHO, José Falcão. SOUZA Carla Jucélia de Oliveira. ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. A Natureza e a Geografia no ensino das temáticas físico-naturais no território brasileiro.1ª Edição. Rio de Janeiro, Letra Capital. 2023. DOI: https://doi.org/10.56257/lcbk.978-85-7785-852-1
SILVA, R. M. (2017). Biomas brasileiros e seus desafios: o Pantanal sob análise socioambiental. Rio de Janeiro: Editora Acadêmica.
SANTOS, J. L. dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1986.
