NOVAS ABORDAGENS E PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O TRATAMENTO DA ENXAQUECA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n48-008Keywords:
Enxaqueca, Tratamento Enxaqueca, Espectiva EnxaquecaAbstract
A enxaqueca é um distúrbio neurológico caracterizado por crises recorrentes de dor de cabeça, muitas vezes acompanhadas de aura e sintomas sensoriais. Pode impactar gravemente a qualidade de vida, especialmente na forma crônica. Novas terapias, como imunobiológicos, foram aprovadas no Brasil, mas ainda têm acesso limitado. Este estudo busca revisar as abordagens recentes e futuras no tratamento da enxaqueca. Este estudo é uma revisão narrativa da literatura, com objetivo de identificar novas abordagens e perspectivas futuras para o tratamento da enxaqueca. A coleta de dados foi realizada nas bases Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Center for Biotechnology Information (PUBMED) e o cientific Electronic Library Online (Scielo), utilizando descritores em português, inglês e espanhol, combinados com o operador booleano AND. Foram incluídos artigos publicados entre 2019 e 2024, totalizando 31 estudos selecionados após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. As novas abordagens no tratamento da enxaqueca incluem terapias com anticorpos monoclonais, toxina botulínica tipo A e técnicas de neuromodulação. Os anticorpos monoclonais, como erenumabe e fremanezumabe, demonstram eficácia preventiva com poucos efeitos adversos, embora seu alto custo limite o acesso. A toxina botulínica tipo A reduz a frequência das crises ao inibir neurotransmissores pró-inflamatórios e pode ser combinada com outras terapias. Já a neuromodulação, oferece alternativas promissoras, especialmente para casos crônicos e refratários, embora ainda demande mais estudos sobre eficácia a longo prazo. Entende-se que o tratamento da enxaqueca tem avançado com terapias inovadoras, como os anticorpos monoclonais, que reduzem significativamente a frequência e intensidade das crises. A toxina botulínica também se destaca como opção eficaz e segura para casos crônicos. Além disso, técnicas de neuromodulação vêm ganhando espaço como alternativas não farmacológicas promissoras.