O PAPEL DA CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA NO TRATAMENTO DE DOENÇAS ABDOMINAIS

Abstract

Introdução: As cirurgias minimamente invasiva (CMI’s) revolucionaram a medicina ao permitir procedimentos com menores incisões, reduzindo complicações e tempo de recuperação. A laparoscopia e a introdução da tecnologia robótica foram marcos importantes, expandindo as capacidades cirúrgicas. Apesar das vantagens, a CMI apresenta custos elevados e algumas limitações técnicas. Objetivos: Compreender o papel da cirurgia minimamente invasiva no tratamento de doenças abdominais Metodologia:  Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca de artigos científicos na Biblioteca Virtual em Saúde, tendo como critério de critérios de inclusão artigos com o tema que fosse relacionado com a pergunta norteadora, artigos com texto completos, em português e em inglês e publicados nos últimos 10 anos. Resultados e Discussão: Pudemos observar os grandes avanços nas técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, destacando a laparoscopia para hérnia de flexura hepática e a minilaparotomia para câncer de cólon, ambas promovendo recuperação rápida e menos complicações. Também há inovações em cirurgias urológicas e tratamento de pancreatite aguda, com técnicas como crioablação renal guiada por tomografia computadorizada (TC). Para o tratamento de empiema pediátrico, o desbridamento toracoscópico videoassistido (VADT) é preferido por seus bons resultados estéticos. Além disso, métodos emergentes como o portal único e NOTES prometem menos invasividade e melhores resultados estéticos. Os achados enfatizam os benefícios das cirurgias minimamente invasivas, apesar dos custos iniciais e da necessidade de treinamento especializado. Conclusão: Os artigos demonstram que as técnicas minimamente invasivas oferecem benefícios significativos, como menos complicações, recuperação mais rápida e melhores resultados estéticos. Embora os custos iniciais sejam altos devido aos equipamentos e treinamento especializado, esses métodos proporcionam economia a longo prazo ao reduzir o tempo de internação e complicações pós-operatórias, resultando em eficiência e eficácia aprimoradas no tratamento.