ESPAÇO FÍSICO E COLABORAÇÃO NO ENSINO DE MATEMÁTICA: EFEITOS DO LAYOUT E PAPÉIS DEFINIDOS NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/ERR01v10n3-011Palavras-chave:
Aprendizagem Colaborativa, Inclusão, Frações Equivalentes, Metodologias AtivasResumo
Em muitos contextos escolares, a configuração física tradicional das salas de aula restringe a interação entre os estudantes e dificulta a aplicação de metodologias ativas, exigindo do professor constante reinvenção de suas práticas para assegurar inclusão e engajamento. Este estudo investiga de que maneira o rearranjo do espaço físico, aliado à organização do trabalho em grupo com funções definidas, favorece o engajamento e a aprendizagem matemática de estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental, com foco no ensino de frações equivalentes. A pesquisa adota abordagem qualitativa, inspirada na lógica da pesquisa-ação, e se desenvolve em uma escola pública do interior paulista, por meio da implementação de uma sequência didática colaborativa. Os dados, analisados à luz da Análise de Conteúdo, revelam que a definição de papéis nos grupos promove participação equitativa e senso de corresponsabilidade, enquanto a reorganização do espaço físico, mesmo com limitações estruturais, contribui para um ambiente mais democrático e propício à aprendizagem. A proposta demonstra avanços conceituais, fortalecimento das interações e valorização da diversidade dos estudantes, indicando a força de práticas pedagógicas inclusivas e intencionalmente formativas, em consonância com os princípios do ODS 4 da Agenda 2030.
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