TÉCNICAS CONSTRUTIVAS INDÍGENAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA: AULA DE GEOMETRIA EM UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n12-266Palavras-chave:
Arquitetura Vernacular, Elipsoide de Monge, Conhecimento Tradicional, Ensino de Geometria, Linhas de CurvaturaResumo
Este artigo apresenta um paralelo entre o conhecimento tradicional das construções indígenas no Brasil e a teoria matemática das linhas de curvatura no Elipsoide de Monge. São exploradas conexões entre as estruturas de suporte das malocas dos povos do Alto Xingu e a Configuração Principal do elipsoide de três eixos distintos, com o objetivo de motivar o ensino de geometria a partir de elementos da cultura dos povos originários. A pesquisa destaca os conceitos geométricos presentes na construção dessas habitações, explorando as linhas de curvatura, os pontos umbílicos e sua relação com a estabilidade e a funcionalidade das estruturas. Ao relacionar o conhecimento indígena à teoria matemática do Elipsoide de Monge, o estudo visa proporcionar uma abordagem culturalmente relevante para o ensino de geometria, valorizando o conhecimento dos povos originários e promovendo a apreciação do seu patrimônio cultural. As descobertas indicam um roteiro de atividades didáticas em que a incorporação de elementos da cultura indígena no ensino de matemática pode ampliar a compreensão dos conceitos geométricos pelos estudantes e fomentar o diálogo intercultural.
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