MARCADOR CEREBRAL DO USO DE OPIOIDES

Resumo

Introdução: Os opioides podem ser classificados como narcóticos, devido à sua ação tanto hipnótica quanto analgésica. Os sintomas e as evidências neurobiológicas são de extrema importância, devido ao crescente uso de opióides. Os fatores que corroboram para o estudo dos derivados do ópio a nível central são os marcadores cerebrais que são indicadores biológicos da fisiologia do indivíduo. Os marcadores podem revelar uso de substâncias e suas consequências a nível celular.Objetivo: Demonstrar a importância dos marcadores cerebrais na detecção do uso de opióides. Analisando as evidências que demonstram o crescimento do uso dessas substâncias psicoativas e suas consequências. Metodologia: O presente estudo realizou uma revisão literária sobre os marcadores cerebrais no uso de opióides. Os instrumentos utilizados para a pesquisa foram artigos científicos e revisões de literatura, sendo fundamentado nas bases de dados Pubmed, Scielo e MedLine, utilizando os descritores "opióides", "neurobiologia", “dependência química” e “neurotransmissores”. Ademais, foram selecionados 8 artigos, na língua inglesa e portuguesa, entre 2000 e 2023.Revisão de literatura: Os marcadores biológicos são utilizados para fins diagnósticos e terapêuticos. Em relação às drogas psicoativas, estudos estão sendo realizados utilizando o padrão de atividade cerebral induzido pelo desejo e o grau de degeneração do fator neurotrófico derivado do cérebro, contudo não são específicos para substâncias. Tendo em vista que  a Organização Mundial da Saúde considera o aumento das substâncias psicoativas, como os opioides e as define como aquelas que atuam no cérebro, em mecanismos que existem normalmente para regular as funções do humor, pensamento e motivação. Nesse sentido, os opióides podem causar dependência química, depressão respiratória e morte. A dependência química causada pelos derivados do ópio normalmente está relacionada à crises de abstinência e alterações tanto emocionais quanto físicas. Conclusão: Portanto, os estudos e pesquisas sobre neuromarcadores para o uso de opioides torna-se necessário para o manejo adequado dos pacientes, assim como a resolução dos casos de abstinência, dores crônicas e quaisquer demandas que necessitem da identificação de opioides à nível cerebral.