MANEJO DA DOR CRÔNICA ATRAVÉS DE INTERVENÇÕES REABILITADORAS
Palavras-chave:
Dor crônica, Manejo da dor, Intervenções reabilitadorasResumo
A dor crônica é uma condição complexa e debilitante que impacta significativamente a qualidade de vida dos pacientes, tornando seu manejo um desafio para a prática clínica. Diversas intervenções reabilitadoras têm sido utilizadas para tratar a dor crônica, focando em abordagens não farmacológicas. Este estudo teve como objetivo revisar a eficácia dessas intervenções, com ênfase em técnicas como fisioterapia, terapia ocupacional, acupuntura e programas de exercícios físicos. Foram analisados artigos publicados entre 2012 e 2023, disponíveis em bases de dados como PubMed, Scielo e Cochrane. As metodologias utilizadas nos estudos variaram, com destaque para o uso de TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) e ultrassom terapêutico como principais equipamentos na fisioterapia. A acupuntura foi avaliada como uma técnica eficaz na modulação da dor e na promoção do bem-estar, enquanto a terapia ocupacional mostrou-se fundamental na adaptação das atividades diárias dos pacientes, aumentando sua independência funcional. Os programas de exercícios físicos, especialmente os que combinam fortalecimento muscular e alongamento, demonstraram melhorias significativas na mobilidade e redução dos níveis de dor em 30% a 50%, de acordo com a Escala Visual Analógica (EVA). Os resultados indicam que a combinação dessas intervenções potencializa os efeitos terapêuticos, promovendo uma abordagem mais holística e personalizada no manejo da dor crônica. A discussão sugere que intervenções reabilitadoras, quando integradas ao tratamento multidisciplinar, oferecem benefícios substanciais, melhorando a qualidade de vida e a funcionalidade dos pacientes.
Conclui-se que as abordagens não farmacológicas são essenciais no tratamento da dor crônica, recomendando-se a personalização das terapias para maximizar os resultados. Estudos futuros devem focar na integração dessas técnicas para otimizar a gestão da dor crônica e melhorar os desfechos clínicos.