MEMBRANA NEOVASCULAR SUBRETINIANA SECUNDÁRIA A TUBERCULOSE OCULAR: UM RELATO DE CASO
Palavras-chave:
Neovascular, Toxoplasmose, UveíteResumo
Este caso mostra uma apresentação incomum de uveíte posterior por Tuberculose, causando membrana neovascular. Nestes casos como não há outros sintomas como tosse, deve ser lembrado de realizar extensa investigação laboratorial da etiologia, sendo descoberto apenas com o IGRA, exame no qual é indicado em casos de pacientes assintomáticos.
Paciente R.A.F, sexo masculino, 27 anos, teve quadro de baixa acuidade visual súbita em olho direito, evoluindo com escotoma central. Testes sorológicos de Toxoplasmose IgG positivo e IgM, HIV, VDRL e FTA – ABS não reagentes. PPD não reator (paciente relata ter sido mal executado) e IGRA positivo. Paciente com membrana neovascular ativa e fluido intra e subretiniano ao OCT em OD. Membrana neovascular vista ao OCT- A. Encaminhado ao infectologista para início de tratamento com Coxip 4, quatro comprimidos ao dia. Do ponto de vista oftalmológico está em tratamento com injeção intra vítrea de Bevacizumabe com intervalo mensal, tendo realizado duas até o momento, com diminuição do fluxo da membrana ao OCT-A e diminuição da membrana ao OCT. Acuidade visual corrigida: - OD 20/100 com escotoma central - OE 20/20 Tonometria 12 mmhg AO Biomicroscopia cristalino transparente, câmara anterior formada, sem reação de câmara anterior em AO. Fundoscopia: OD nervo óptico corado, escavação fisiológica, vasos sem alterações, alteração do brilho macular em olho direito. OE sem alterações.
Este resumo teve como objetivo relatar um caso de paciente jovem com membrana neovascular secundária a uveíte posterior por tuberculose, com resultados satisfatórios durante tratamento.