A EXCLUSÃO LINGUÍSTICA EM CONTEXTOS ASSIMÉTRICOS: UM OLHAR ENTRE BRASIL E ESTADOS UNIDOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/II-CIM-020Keywords:
Exclusão linguística, Ensino de idiomas, Políticas públicas, Formação docente, MultilinguismoAbstract
Este artigo analisa os efeitos da exclusão linguística como um fenômeno estrutural em contextos assimétricos, com foco comparativo entre Brasil e Estados Unidos. A partir de dados estatísticos, fundamentos teóricos da Teoria da Comunicação de Roman Jakobson e depoimentos de especialistas da área educacional, discutem-se as implicações sociais, educacionais e geopolíticas da limitação ao multilinguismo. Argumenta-se que o domínio de línguas estrangeiras é um ativo estratégico que impacta diretamente o exercício da cidadania e a inserção internacional de indivíduos e nações. São analisados o déficit na formação docente, a falta de políticas públicas eficazes e a desigualdade no acesso ao ensino de idiomas. O estudo também destaca o papel do multiguismo como vetor de desenvolvimento, tanto no Brasil quanto nos EUA. Conclui- se que a superação desse cenário exige uma mudança de paradigma educacional que reconheça a competência linguística como instrumento de inclusão, equidade e soberania.