INDICAÇÕES DE SWAN-GANZ NA TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Palabras clave:
Swan-Ganz, Indicações, CateterResumen
INTRODUÇÃO: O cateter de Swan-Ganz é uma ferramenta invasiva de monitorização hemodinâmica utilizada em unidades de terapia intensiva (UTI) para avaliar com precisão o estado hemodinâmico de pacientes críticos. Embora seu uso tenha sido amplamente difundido no passado, especialmente em pacientes com insuficiência cardíaca e choque, o advento de novas tecnologias e métodos menos invasivos trouxe questionamentos sobre suas indicações e eficácia. É mais seletivo, e suas indicações são rigorosamente avaliadas em função dos riscos associados ao procedimento. OBJETIVO: Revisar as principais indicações para o uso do cateter de Swan-Ganz na terapia intensiva; METODOLOGIA: Uma revisão de literatura nas bases de dados PubMed, Scielo e Google Acadêmico, utilizando descritores como "Swan-Ganz", "terapia intensiva", "monitorização hemodinâmica" e "indicações". Foram incluídos artigos publicados nos últimos dez anos, com foco em estudos clínicos, revisões sistemáticas e diretrizes que abordam as indicações do uso do cateter de Swan-Ganz na UTI. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O cateter de Swan-Ganz continua a ser uma ferramenta valiosa em casos específicos na UTI. Suas principais indicações incluem o manejo de pacientes com choque cardiogênico, insuficiência cardíaca grave, monitorização durante cirurgias cardíacas de alto risco e em situações em que a diferenciação precisa entre choque séptico e cardiogênico é essencial. A monitorização contínua de variáveis como pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP) e débito cardíaco pode guiar intervenções terapêuticas, permitindo ajustes precisos no suporte hemodinâmico. Entretanto, o uso é controverso em outras situações devido aos riscos de complicações, como arritmias, infecções e lesões vasculares. CONCLUSÃO: As indicações para o uso do cateter de Swan-Ganz na terapia intensiva devem ser avaliadas cuidadosamente, com base nos benefícios potenciais e nos riscos associados. Embora seja uma ferramenta valiosa em situações específicas, o advento de técnicas menos invasivas desafia seu uso rotineiro, destacando a importância de uma abordagem individualizada para cada paciente crítico.