SEPSE E CHOQUE SEPTICO NA UNIDADE D TERPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Palabras clave:
Sepse, Choque, Séptico, UTIResumen
INTRODUÇÃO: A sepse é uma síndrome complexa resultante de uma resposta inflamatória desregulada a uma infecção, que pode evoluir para choque séptico, caracterizado por hipotensão persistente e disfunção orgânica, havendo uma intensa repercussão hemodinâmica e interferências imunológicas a nível de choque microcirculatório. O manejo dessa condição na unidade de terapia intensiva (UTI) é crucial, pois o choque séptico está associado a alta mortalidade. A intervenção precoce e eficaz é essencial para melhorar os desfechos dos pacientes. OBJETIVO: Analisar o manejo da sepse e do choque séptico na UTI, destacando as principais intervenções terapêuticas e seus impactos no prognóstico. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão da literatura em bases de dados como PubMed e Scielo, focando em estudos clínicos e diretrizes publicadas nos últimos dez anos. RESULTADOS DISCUSSÃO: O manejo da sepse e do choque séptico na UTI inicia-se com a ressuscitação volêmica rápida, geralmente com cristaloides, para corrigir a hipovolemia e melhorar a perfusão tecidual. Nos casos refratários, vasopressores como a norepinefrina são utilizados para manter a pressão arterial e garantir a perfusão dos órgãos. O controle da fonte de infecção é essencial e deve ser realizado o mais cedo possível, através da administração de antibióticos de amplo espectro e, se necessário, intervenções cirúrgicas. A monitorização contínua de parâmetros hemodinâmicos e biomarcadores, como lactato sérico, é fundamental para guiar as intervenções. Suporte ventilatório e terapia de reposição renal podem ser necessários dependendo da gravidade do quadro. CONCLUSÃO: O manejo da sepse e do choque séptico na UTI requer uma abordagem multidisciplinar e intensiva. Intervenções precoces, como a ressuscitação volêmica e o uso de vasopressores, aliadas ao controle eficaz da infecção e monitorização constante, são cruciais para melhorar a sobrevida dos pacientes. A personalização do tratamento conforme as necessidades individuais e o deescalonamento de medidas intensivas é fundamental para otimizar os resultados clínicos e reduzir a mortalidade.