DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NA ADESÃO AO TRATAMENTO EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL

Autores/as

  • Ticiane Brito da Costa Autor/a
  • Ranulpho José Fernandes Autor/a
  • Estevão Cardoso Nascimento Autor/a
  • Amanda Sávio Correia Araújo Autor/a
  • Monique da Silva Portela Autor/a
  • Arthur Cortez Leite Autor/a
  • Ivana Mota Soares Autor/a
  • Julianne Souza Prazeres Autor/a
  • Aline Benezath Segundo Autor/a
  • Leonardo D’Avila Lins Neto Autor/a

Palabras clave:

Hipertensão, Adesão do paciente, Adesão à medicação, Comportamento de saúde

Resumen

Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é uma condição crônica prevalente e um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Contudo, a falta de adesão ao tratamento permanece um desafio significativo. Objetivo: Esta revisão avalia os desafios e as soluções na adesão ao tratamento em pacientes hipertensos. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, em que foram selecionadas artigos científicos nas bases de dado PUBMED com os descritores: High blood pressure; Patient compliance; Medication adherence; Health behavior. Os critérios de inclusão foram texto grátis completo, revisão sistemática e metanálise publicados entre 2020 e 2024, após análise de títulos e resumos foram efetivamente selecionados 24 artigos por compreenderem o tema proposto. Resultados: Foi encontrado que pacientes com menor status socioeconômico tinham uma probabilidade significativamente maior de não aderir ao tratamento prescrito, as barreiras que justificam tal associação foram o custo dos medicamentos, a falta de acesso aos cuidados de saúde e a dificuldade em compreender as instruções médicas. Além dos fatores socioeconômicos, questões psicológicas constituem barreiras, posto que aqueles com transtornos de humor tinha menor taxas de adesão, pelo estigma de usar medicação contínua, mais a falta de percepção da gravidade e crença em tratamentos alternativos. Aspectos intrínsecos da prescrição, como múltiplas doses diárias e quantidade de medicamentos também predispõe ao esquecimento, confusão de dosagem e interrupção voluntária pelo paciente. Ademais, os efeitos adversos como fadiga, tontura e disfunção sexual foram frequentemente relatados como fator para interrupção da medicação. Intervenções educativas que fornecem informações claras através de sessões de aconselhamento e materiais de apoio escritos e digitais sobre a importância da adesão ao tratamento demonstraram eficácia. As teleconsultas e aplicativos de monitoramento de saúde podem ajudar a manter os pacientes engajados e responsáveis pelo tratamento, combinado a simplificação do regime terapêutico, reduzindo o número de doses diárias. Quanto as barreiras psicossociais, pode ser contornada pela oferta de suporte psicossocial, como terapia cognitivo-comportamental e grupos de apoio. Conclusão: Em suma, intervenções educativas, acompanhamento contínuo, simplificação dos regimes terapêuticos e suporte psicossocial são estratégias comprovadas para aumentar a adesão e melhorar os resultados clínicos.

Publicado

2024-08-08