USO DO METILFENIDATO NO APRIMORAMENTO COGNITIVO DE INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/I-CIMS-011Palabras clave:
Metilfenidato, Cognição, Ensaio Clínico RandomizadoResumen
Introdução: O aumento do uso não médico de metilfenidato por indivíduos saudáveis levanta questões éticas, de segurança e eficácia. O entendimento dessas questões é crucial diante das pressões sociais por desempenho e do potencial impacto na saúde mental em longo prazo. Objetivo: Descrever os riscos, benefícios potenciais e os desafios éticos do uso do metilfenidato no aprimoramento cognitivo de indivíduos saudáveis. Avaliar os efeitos da memória declarativa, memória de curto prazo e de longo prazo, além de avaliar os riscos farmacológicos. Métodos: Uma revisão sistemática da literatura foi conduzida incluindo ensaios clínicos randomizados. Nos critérios de inclusão contém estudos com participantes saudáveis maiores de 18 anos, excluindo aqueles com uso recente de substâncias psicoativas ou privação de sono. A busca foi realizada em diversas bases de dados eletrônicas: MEDLINE/PUBMED, Lilacs, Scielo, utilizando as palavras-chaves: metilfenidato, cognição, ensaio clínico randomizado e seus respectivos correlatos em inglês, e operadores booleanos. A seleção dos estudos foi realizada por múltiplos pesquisadores, com verificação de duplicatas e avaliação de títulos, resumos e textos completos. A qualidade dos estudos selecionados foi avaliada por meio de checklists CONSORT e PRISMA. Resultados: A revisão selecionou três artigos após a triagem, sendo que dois estudos sugerem melhorias temporárias na memória e atenção em indivíduos saudáveis que utilizam metilfenidato. Em contrapartida, o terceiro estudo mostrou impactos cardiovasculares nos pacientes, sem melhorias na memória e atenção dos participantes.