MANEJO DO ACIDENTE VASCULAR HEMORRÁGICO

Autores

  • Nívea Prazeres Pinheiro Autor
  • Júlio César Machado do Nascimento Autor
  • Ivana Mota Soares Autor
  • Ranulpho José Fernandes Lins Autor
  • Izadora Carneiro Vieira Autor
  • Narjara Samya Rodrigues Pereira Autor
  • Davi Bayma Reis Autor
  • Brenda Santana Araujo Giácomo Autor
  • Laize Dos Santos Ribeiro Autor
  • Monique da Silva Portela Autor
  • Yasmin Francy de Sá Maia Autor

Palavras-chave:

Hemorrhagic Stroke, Neurology, Critical Care

Resumo

Introdução: O acidente vascular cerebral hemorrágico tem como principal causa a hipertensão arterial, que promove ruptura de artérias penetrantes por meio de degeneração vascular e formação de microaneurismas, já nos mais idosos ocorre por angiopatia amiloide. A apresentação clínica pode cursar com rebaixamento do nível de consciência, cefaleia, vômitos e sinais localizatórios, rigidez nucal se hemoventrículo, coma e convulsão. Objetivo: Este trabalho visa delinear aspectos do atendimento inicial e cuidados intensivos no acidente vascular hemorrágico. Material e Método: Trata-se de uma revisão de literatura, em que foram selecionadas artigos científicos nas bases de dado PUBMED com os descritores Hemorrhagic Stroke; Neurology; Critical Care. Os critérios de inclusão foram texto grátis completo, revisão sistemática e metanálise publicados entre 2020 e 2024, após análise de títulos e resumos foram efetivamente selecionados 12 artigos por compreenderem o tema proposto. Resultados: O tratamento inicial de todo paciente com suspeita de um evento cerebrovascular agudo requer monitorização de sinais vitais, exame seriado neurológico e obtenção de acesso venoso confiável. O reconhecimento e o tratamento de complicações precocemente podem estar associados com melhores desfechos. Pacientes com Glasgow menor que 8 tem perda de capacidade de proteção de via aérea e devem ser intubados. A hipotermia, terapêutica ou profilática, não proporcionou melhor desfecho neurológico consistente. O controle da pressão arterial sistólica para menor que 140mmHg mostrou-se seguro, mas sem diferenças em mortalidade aos que reduziram para 180mmHg. Conclusão: Portanto, denota-se que com base na evidência atual a PAS com alvo < 180 mmHg é recomendada, além de medidas que protejam via aérea como intubação orotraqueal.

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Publicado

2024-07-24