RECURSOS HUMANOS: A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO EM SUA SUBINIDADE DO INSTITUTO FEDERAL DO AMAZONAS/IFAM CAMPUS EIRUNEPÉ
DOI:
https://doi.org/10.56238/II-CIM-032Palavras-chave:
Qualidade de vida, Recursos humanos, Saúde mental, MotivaçãoResumo
Este artigo visou uma investigação sobre a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) em uma subunidade do Instituto Federal do Amazonas situada em região de difícil acesso da Amazônia. A instituição em questão atende cerca de 600 alunos, e possui 40 docentes e 20 servidores técnico-administrativos de nível médio e superior. O estágio na área de Recursos Humanos (RH) permitiu observar um quadro alarmante de acometimento à saúde destes servidores, quando, em dois anos, foram 17 atestados médicos de 15 dias e 5 licenças saúde neste Serviço Integrado de Atenção à Saúde – SIAS, todos por motivos psíquicos, intrínsecos de desgaste como depressão, ansiedade, síndrome de burnout e outros transtornos mentais. Os dados apresentaram uma necessidade de cada vez mais se cuidar da saúde mental do trabalhador, sobretudo numa unidade de ensino situada na região da Amazônia, que apresenta desafios logísticos, sociais e econômicos. Neste contexto, o estudo propôs a criação e aplicação de um questionário ao setor de RH para mapear onde estão as principais demandas e insatisfações dos servidores com o ambiente de trabalho. Os indicadores de QVT contidos nesse questionário são reconhecidos na literatura como clima organizacional, relações interpessoais, jornada de trabalho, reconhecimento profissional e ambiente físico de trabalho. As teorias que serviram de suporte basearam-se em escritores que tratam sobre a (QVT), tais como Elton Mayo, (1933) Maslow, (1954) Herzberg, (1966) Oliveira, (2022) dentre outros. Com este resultado, pudemos criar diretrizes para a elaboração de uma política de (QVT) voltada para reduzir os afastamentos por questões de saúde e propiciar um ambiente produtivo, ameno e saudável para o trabalhador.