PARA ALÉM DA NATUREZA PURAMENTE AMBIENTAL E FÍSICA: É POSSÍVEL PENSAR EM JUSTIÇA CLIMÁTICA SEM JUSTIÇA RACIAL?
DOI:
https://doi.org/10.56238/II-CIM-026Palavras-chave:
Justiça Climática, Racismo AmbientalResumo
Esse trabalho busca desenvolver uma discussão sobre justiça climática levando em consideração a questão racial e geopolítica do Brasil. No decorrer da discussão é identificado os países desenvolvidos como os principais responsáveis pelo aquecimento global e os grupos vulneráveis, como a população negra no Brasil, como os principais atingidos com as consequências das mudanças climáticas. Ao realizar uma análise da literatura que aborda o tema, o artigo discute temas como racismo ambiental, necropolítica, justiça climática e racial. Para desenvolver essa discussão, é destacado a importância da demarcação das terras quilombolas como uma forma de combater os impactos do aquecimento global. Além disso, ressalta a importância de reconhecer e valorizar os conhecimentos tradicionais nessa luta, e garantir que a população negra tenha voz ativa em discussões ambientais e na criação de políticas públicas relacionadas com as questões climáticas no Brasil.