IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA POR DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA, POR FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO ESTADO DE MATO GROSSO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/I-CICBA-022Palavras-chave:
Saneamento básico, Salubridade ambientalResumo
O saneamento básico no Brasil, que inclui água potável, esgoto, resíduos sólidos e drenagem, enfrenta desafios significativos, com 35 milhões sem água tratada e 100 milhões sem coleta de esgoto, segundo a Agência Senado (2022). O Novo Marco Legal do Saneamento (Lei nº 14.026/2020) busca universalizar o acesso até 2035, exigindo R$ 149,5 bilhões em investimentos, mas os R$ 13,7 bilhões aplicados em 2022 foram insuficientes. No Mato Grosso, com 3,6 milhões de habitantes, 87% têm água tratada, mas apenas 40,3% possuem coleta de esgoto, com 45,4% da água potável perdida na distribuição. Doenças de veiculação hídrica, como dengue e leptospirose, persistem devido à precariedade do saneamento, com o estado investindo R$ 153,08 por habitante, acima da média nacional, mas aquém do necessário. O estudo correlaciona saneamento, salubridade ambiental e saúde, destacando um Índice de Salubridade Ambiental (ISA) médio de 48,74% no Mato Grosso, classificado como baixa salubridade.