O USO DA VASOPRESSINA EM POTENCIAIS DOADORES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Luana Caroline Oliveira Marinho Autor
  • Raissa Ribeiro de Queiroz Chaves Autor
  • Luis Mendes Ferreira Neto Autor
  • Cecília Vizeu da Silva Autor
  • Gustavo Araujo de Carvalho Autor
  • Lucas Queixa Nogueira Autor
  • Gleyldes Gonçalves Guimarães Leão Autor
  • Frederico Bernardo Sapori Autor

Palavras-chave:

Vasopressina, Potencial, Doador

Resumo

INTRODUÇÃO: A manutenção do potencial doador em morte encefálica (ME) é um desafio devido à instabilidade hemodinâmica associada à fisiopatologia dessa condição. A ME, caracterizada pela cessação irreversível de todas as funções cerebrais, leva a uma série de alterações fisiológicas, como a perda do tônus vasomotor e distúrbios hemodinâmicos severos. Esses fatores tornam o manejo do potencial doador complexo, exigindo intervenções precisas para preservar a viabilidade dos órgãos para transplante. OBJETIVO: Avaliar o uso da vasopressina no controle hemodinâmico de potenciais doadores em morte encefálica. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão de literatura em bases de dados como SCIELO, Google Acadêmico e PubMed. Os descritores incluíram termos como "Vasopressina", "potencial", "doador" e "hemodinâmica". Foram selecionados artigos relevantes, incluindo estudos clínicos e revisões que abordam o uso da vasopressina em pacientes com morte encefálica. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A vasopressina tem se mostrado eficaz no manejo hemodinâmico de potenciais doadores em ME. Sua ação vasoconstritora é crucial para manter a pressão arterial e garantir a perfusão adequada dos órgãos. Além disso, a vasopressina corrige o diabetes insípido, comum em pacientes com ME, evitando desequilíbrios no volume intravascular. Estudos indicam que o uso da vasopressina melhora significativamente a estabilidade hemodinâmica, reduz a necessidade de outros vasopressores e aprimora a qualidade dos órgãos, resultando em melhores desfechos pós-transplante .A combinação de efeitos vasoconstritores e diuréticos da vasopressina permite uma melhor manutenção do volume intravascular e da perfusão tecidual, essenciais para a viabilidade dos órgãos. Além disso, a correção de distúrbios hidroeletrolíticos contribui para preservar a qualidade dos órgãos, otimizando os resultados dos transplantes. CONCLUSÃO: A vasopressina é uma ferramenta eficaz no manejo hemodinâmico de potenciais doadores em morte encefálica, melhorando a estabilidade hemodinâmica e a qualidade dos órgãos para transplante. Seu uso é recomendado para garantir a viabilidade dos órgãos e otimizar os desfechos pós-transplante.

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Publicado

2024-09-03