ANESTESIA PARA PROCEDIMENTOS ENDOSCÓPICOS EM OTORRINOLARINGOLOGIA
Palavras-chave:
Anesthesia, Anesthesia and analgesia, OtolaryngologyResumo
Introdução: Os procedimentos endoscópicos em otorrinolaringologia têm se popularizado por serem minimamente invasivos e pela capacidade de proporcionar diagnósticos precisos e tratamentos eficazes. A escolha da anestesia adequada é crucial para garantir a segurança e o conforto do paciente, além de otimizar os resultados dos procedimentos. Objetivo:Esta revisão objetiva examinar as abordagens anestésicas para procedimentos endoscópicos em otorrinolaringologia. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, em que foram selecionados artigos científicos nas bases de dado PUBMED com os descritores: Anesthesia, Anesthesia and analgesia; Otolaryngology. Os critérios de inclusão foram texto grátis completo, revisão sistemática e metanálise publicados entre 2020 e 2024, após análise de títulos e resumos foram efetivamente selecionados 10 artigos por compreenderem o tema proposto. Resultados: A anestesia local com sedação é frequentemente usada em procedimentos menores, como endoscopia nasal e laringoscopia, demonstra-se alta satisfação do paciente e baixos índices de complicações. Já a anestesia geral é reservada para procedimentos mais complexos, que exigem tempo prolongado, imobilidade completa do paciente ou manipulação significativa das vias aéreas, como em cirurgias endoscópicas sinusais extensas proporcionando um campo operatório estável e melhores condições para o cirurgião. A anestesia regional é menos comum, devido à necessidade de habilidades específicas e maior risco de complicações, mas pode ser usada em combinação com sedação para procedimentos específicos, como bloqueios de nervos locais. Sobre os agentes anestésicos, o propofol é preferido devido ao seu perfil de recuperação rápida, sedação mais profunda e menor incidência de náusea e vômito pós-operatório em comparação com o midazolam, enquanto a lidocaína tópica foi mais eficaz em fornecer analgesia adequada durante procedimentos endoscópicos, com menos reações adversas em comparação com a benzocaína. Na minimização dos riscosanestésicos, é importante a monitorização rigorosa e prontidão para a intervenção em casos de obstrução das vias aéreas e no pré-operatório a realização de testes de alergia em pacientes com histórico conhecido de reações adversas. Conclusão: Em suma, a escolha da anestesia para procedimentos endoscópicos em otorrinolaringologia deve ser considerada com base no tipo de procedimento, necessidades do paciente e preferências do cirurgião. A anestesia local com sedação e anestesia geral são comprovadamente eficazes e a mitigação de riscos dá-se pela monitorização cuidadosa e investigação de reações adversas prévias.